O ministro israelita para a questões religiosas, Yakov Margi, quer que o Papa renove sua condenação ao antissemitismo e aos negacionistas, quando no dia 11 de Maio, Bento XVI se deslocar ao memorial Yad Vashem, em Jerusalém. Este apelo foi divulgado numa carta aberta enviada aos meios de comunicação. Bento XVI encontra-se em peregrinação à Terra Santa, numa primeira etapa que se desenrola na Jordânia. Segunda-feira, dia 11 de Maio, o Papa chega a Telavive, em Israel. Nessa tarde, Bento XVI desloca-se ao Memorial de Yad Vashem, local simbólico em meória das vítimas do Holocausto e encontra-se com seis sobreviventes. “Este pronunciamento é importante porque alguns negacionistas continuam esconder-se na sombra da Santa Sé ou acreditam ser representantes da doutrina da Igreja”, afirmou Yakov Margi. O tema do Holocausto provocou alguma tensão entre judeus e católicos, quando no início do ano, Bento XVI levantou a excomunhão aos bispos tradicionalistas lefébvrianos, entre os quais, D.Richard Williamson que no passado negou a existência das câmaras de gás durante o regime nazi. O Governo israelita afirma ter superado a questão logo após a tomada de posição de Bento XVI que condenou o negacionismo e reafirmou a incompatibilidade de toda e qualquer forma de antissemita com a fé católica. Com Rádio Vaticano