Bispos espanhóis rejeitam propostas de reprovação ao Papa

Numerosas vozes levantaram-se em Espanha contra a proposta de reprovação ao Papa no Congresso dos Deputados de Espanha. Entre estas vozes, está o episcopado espanhol. O arcebispo de Madrid e presidente da Conferência Episcopal Espanhola, D. Antonio María Rouco Varela, afirmou ser “incompreensível” a admissão de uma reprovação ao Papa no Congresso dos Deputados, na sequência das declarações de Bento XVI sobre o preservativo e o combate à Sida no continente africano. O cardeal Rouco afirmou sentir-se agredido com estas afirmações, acrescentando “ser penoso para os católicos espanhóis”. Da mesma forma, o Arcebispo de Sevilha, Cardeal Amigo, afirmou que “esta nova inquisição é fundamentalmente leiga, agnóstica e mal-humorada”. Num artigo publicado no site Religión Digital, o Cardeal Amigo afirma que os fundamentalistas estão empenhados em “procurar pontos fracos da Igreja, com razão ou sem ela”. Também o Cardeal arcebispo de Barcelona, D. Luis Martínez Sistach, criticou a proposta do Congresso dos Deputados, lamentando a decisão. “Quero expressar o meu sofrimento e o facto de terem tirado do contexto as afirmações do Papa, manipulando a sua posição sobre a defesa da vida e a promoção da saúde”. O Cardeal Antonio Cañizares, prefeito da Congregação para o Culto Divino e administrador apostólico de Toledo, escreveu aos sacerdotes e leigos pedindo que as próximas eucaristias sejam celebradas em nome do Papa. O Cardeal Cañizares lamenta e rejeita o ataque ao Papa, considerando ainda que esta decisão “não representa a Espanha nem a imensa maioria dos eleitores de todos os partidos, que deveriam representar verdadeiramente os cidadãos”. Redacção/Zenit

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