“A Igreja tem por obrigação e missão ir ao encontro das necessidades das pessoas, não só materiais, mas também da promoção humana”, disse o Bispo do Funchal ao Jornal da Madeira, no final da reunião de trabalho com a Cáritas. A par desta actividade específica, em colaboração mútua entre os diversos movimentos da Pastoral afins e com as pessoas de boa vontade, a Igreja também coopera com outras instituições porque “está na hora de todos darem as mãos na solidariedade”, considera ainda D. António Carrilho. “A cooperação com as entidades públicas e as demais instituições é o reconhecimento do trabalho de proximidade da Igreja com as pessoas necessitadas” e está para além do simples “assistencialismo”, disse. A reunião de ontem com a Cáritas diocesana enquadra-se no “acompanhamento e estímulo” do Bispo do Funchal para com todos os órgãos da Pastoral social. Após um encontro geral seguem-se agora contactos particulares para análise de calendários e apostas a concretizar. Segundo José Manuel Barbeito, presidente de direcção da Cáritas, “abordaram-se estratégias futuras, no sentido de dar respostas mais adequadas aos pedidos que nos são solicitados, para que possamos disponibilizar toda a ajuda possível, na perspectiva do símbolo da comunhão e da partilha da comunidade cristã para com os mais pobres”. Esta ajuda visa também a “promoção da pessoa”, a mudança de mentalidades. “Tentamos trabalhar com as famílias para que, através da escolaridade ou da formação profissional adquirem meios para a sua própria subsistência”, disse por seu lado Liliana Berenguer, técnica do Serviço Social da Cáritas. Na reunião com D. António participaram ainda o Pe. Simões e Cristina Barbeito.