Bispos da Índia pedem aos media respeito pelo Papa

Os bispos católicos de todos os ritos da Índia pediram aos media mundiais que respeitem o Papa. Os prelados afirmam que Bento XVI “é um dos maiores intelectuais dos tempos modernos” e destacam a sua lucidez nas questões morais e sociais, segundo informa a agência Eglises d’Asie (EDA). Durante a viagem de Bento XVI ao continente africano, os meios de comunicação indianos afirmaram que o Papa “está totalmente fora do mundo real”, a propósito de suas declarações sobre o preservativo, que segundo ele não é a única resposta à AIDS. Uma das fontes citadas foi a revista americana Foreign Policy, que incluiu o Papa na lista das “13 piores personalidades do planeta”. A revista cita igualmente os media britânicos, afirmando que uma pessoa no Vaticano qualificou o pontificado de Bento XVI como “catastrófico”. Na Quarta-feira, 25 de Março, o porta-voz da Conferência dos Bispos Católicos da Índia (CBCI), Babu Joseph, afirmou que estes fatos são “inqualificáveis”. A CBCI publicou um comunicado onde considera estas afirmações sobre o chefe da Igreja Católica “amado e respeitado no mundo inteiro”, como “gravemente irresponsáveis e infames”. No comunicado, assinado pelo secretário geral da Conferência, D. Stanislaus Fernandes, Arcebispo de Gandhinagar, os bispos recordam que a comunidade internacional escutou com respeito as suas declarações sobre a recessão económica e o terrorismo. Os bispos pedem, por isso, aos católicos de todo o mundo que respeitem os ensinamentos do Papa. “Ele convida o mundo inteiro a seguir em frente, com o Espírito de Deus, para construir uma sociedade fundada nos valores morais e no respeito à vida”. “Este é o papel moral do Papa, dirigir e guiar as consciências, da humanidade em geral e dos católicos em particular”. Bento XVI “é um dos maiores intelectuais dos tempos modernos e está perfeitamente informado sobre as tendências atuais que mostram a degradação moral da humanidade”, afirma ainda a declaração. O texto termina com um pedindo a católicos e a não católicos que “evitem fazer declarações não pensadas” contra o Papa, que “sempre trabalhou pela paz, a reconciliação, a fraternidade, a unidade e a atenção aos mais pobres e abandonados”. Redacção/Zenit

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