«Confio as vocações missionárias e sacerdotais a estes dois santos da terra», afirmou o bispo de Leiria-Fátima, já no final da visita pastoral. D. António Marto referiu-se aos dois pastorinhos beatos e também a Lúcia, assinalando que, «aprendi com estes pequenos pastores, pelo testemunho da irmã Lúcia, a beleza, o gosto, o encanto por Deus e o seu amor». O prelado expressou ainda o desejo que «também, em breve» seja reconhecida a «santidade» de Lúcia. O processo de beatificação da irmã Lúcia já foi aberto, encontrando-se actualmente na fase diocesana de recolha de documentação, depois de Bento XVI ter dispensado o prazo canónico de cinco anos para o início do processo. O bispo de Leiria-Fátima cumprimentou, no final, muitos dos que participaram na Eucaristia a que presidiu na igreja paroquial, neste domingo, dia de encerramento da visita pastoral à paróquia dos videntes. Na homilia, o prelado apelou à formação dos cristãos na fé, em especial os adultos. Lembrou os vários encontros que teve com as crianças, adolescentes e idosos da paróquia bem como as diversas comunidades que visitou onde sentiu «uma alegria viva». Aos fiéis aconselhou a manterem a sua fé firme e vibrante, com amor à comunidade e à celebração da Eucaristia. «Hoje para ser cristão é preciso ter coragem para enfrentar um meio ambiente e cultura hostil», frisou. Há meios em que raia a «intolerância em relação aos cristãos» e isso cria complexos de inferioridade e de vergonha. Aos fiéis, o bispo da diocese disse que «é preciso serem homens e mulheres de coragem, não tenham medo e vergonha de serem cristãos». O pároco de Fátima agradeceu a visita, «o testemunho» que o bispo de Leiria-Fátima deixou na visita que fez à paróquia. «A paróquia de Fátima, certamente que agora é diferente. Ama mais e melhor o seu bispo», afirmou Rui Marto. Com Fátima Missionária