Igreja Católica pede diálogo na Guiné-Bissau

O vigário-geral da diocese de Bissau, Pe. Domingos Cá, revelou que a Igreja Católica recebeu com surpresa a notícia dos assassinatos do presidente guineense, João Bernardo “Nino” Vieira, e do chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general Tagmé Na Waié. Em declarações à Rádio Vaticano, este responsável afirma que “as coisas pareciam caminhar para a normalidade e a esperança tinha sido acesa novamente no coração dos guineenses”, apelando ao diálogo entre todas as partes. O secretário de Estado português dos Negócios Estrangeiros, João Cravinho, descartou na Terça-feira qualquer tipo de intervenção militar estrangeira na Guiné-Bissau, afirmando ter recebido garantias de que o compromisso dos políticos e militares guineenses é com paz. No início desta semana, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Jorge Ortiga, disse em Fátima que a Guiné-Bissau “já sofreu demasiado” e “merece ter a paz para poder proporcionar condições de dignidade para todos”. “Estou e estamos preocupados com estes acontecimentos, uma vez que a Guiné tem sido um território que ainda não encontrou um contexto para uma autêntica e verdadeira Paz”, disse o Arcebispo de Braga, à margem da reunião do Conselho Permanente da CEP.

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