Santa Sé contra intolerância e discriminação

A Santa Sé considera que a tensão mundial provocada pelo terrorismo é um exemplo claro das consequências da intolerância e discriminação na comunidade internacional. A posição católica foi apresentada na reunião do Conselho de Ministros de Assuntos Exteriores da Organização para a Segurança e a Cooperação em Europa (OSCE), celbrada na semana passada em Maastricht, Holanda. O delegado da Santa Sé foi o subsecretário para as relações com os Estados, D. Pietro Parolin, que saudou a adopção de uma decisão sobre a tolerância e a não discriminação neste encontro. “Na situação actual é necessária uma resposta comum, compreensiva e cooperante para evitar o perigo do unilateralismo”, afirmou. A Santa Sé vincou que a acção para assegurar a paz e a estabilidade deve ser acompanhada pelo compromisso por “promover também os valores espirituais, morais e religiosos”. Abordando algumas das ameaças particulares estudadas pela OSCE no último ano, D. Parolin repetiu a condenação lançada em várias ocasiões por João Paulo II contra o anti-semitismo, a xenofobia e a discriminação, em particular dos ciganos. «É necessário dedicar novas energias para educar na convivência e na confiança recíproca, ancorando-as firmemente no respeito à religião, à história, à cultura e ao valor intrínseco de toda pessoa humana», referiu.

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