Nesta Quarta-feira, 11 de Fevereiro, completam-se oito décadas sobre a assinatura dos Pactos de Latrão. Os Pactos de Latrão ou pactos lateranenses (11 de Fevereiro de 1929) foram negociados quando o rei da Itália era Victor Manuel III. São chamados «pactos», pois trata-se de três acordos: um pacto reconhece a independência e soberania da Santa Sé e cria o Estado da Cidade do Vaticano; uma concordata que define as relações civis e religiosas entre o governo e a Igreja na Itália e, em terceiro lugar, uma convenção financeira que proporciona à Santa Sé uma compensação pelas perdas sofridas na anexação dos Estados Pontifícios à Itália, em 1870. Os pactos foram revistos em 1984, quando o socialista Bettino Craxi era primeiro-ministro da Itália. Um pequeno território para uma grande missão Um congresso, denominado «Um pequeno território para uma grande missão» vai realizar-se de 12 a 14 de Fevereiro e contará com a presença do cardeal Jean-Louis Tauran, presidente do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-Religioso. O evento académico acontecerá no dia 12 de Fevereiro, na Sala da Conciliação do Palácio Lateranense, enquanto que nos dias 13 e 14 este será realizado na Nova Sala do Sínodo de Bispos. No congresso serão analisados temas como a independência do Papa e do Estado Vaticano; as instituições da Santa Sé; as imagens e mitos diante da opinião pública; Pio XI como fundador e construtor do Estado Vaticano; os anos difíceis da Guerra e do pós-Guerra; as reformas do Vaticano; a presença e influência de João Paulo II; a Rádio Vaticano; o Estado Vaticano e o Estado italiano, entre outros. O evento concluir-se-á com uma mesa redonda na qual se discutirá a frase do Papa Pio XI com a qual definiu a razão de ser do Estado Vaticano: “Esse território mínimo indispensável para o exercício de um poder espiritual”. Posteriormente, os participantes terão uma audiência com Papa. Redacção/Zenit FOTO: OR