Centros Sociais Paroquiais de Setúbal preocupados com a crise

As direcções dos Centros Sociais Paroquiais da diocese de Setúbal estão preocupadas com a crise actual e o seu reflexo nas famílias. Com a crise, muitas famílias não “conseguem cumprir os compromissos com os Centros Sociais Paroquiais” – lamenta Eugénio da Fonseca, director do Secretariado Diocesano da Acção Social e Caritativa. E acrescenta: “algumas já têm atrasos no pagamento das mensalidades”. Apesar de perderem o emprego e não conseguirem cumprir os encargos, Eugénio da Fonseca sublinha que “tratando-se de situações comprovadas”, os Centros Sociais Paroquiais não expulsam os utentes. Neste encontro, o assessor jurídico da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) deu a conhecer o que está previsto em termos de legislação sobre a contratação colectiva dos trabalhadores das IPSS. “Tiraram-se algumas dúvidas e apresentaram-se alguns receios, nomeadamente a oscilação que está a acontecer entre o número de utentes e os cortes que a Segurança Social está a fazer” – frisou Eugénio da Fonseca. Com a ajuda de Maria João Ataíde, elemento do Patriarcado de Lisboa e ligada ao projecto «Despertar da Fé», foi apresentada a experiência «Despertar da Fé» e “ficou de pé a possibilidade de realizar no próximo ano pastoral uma experiência semelhante” na diocese de Setúbal – conclui.

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top