Bolívia: Igreja pede fim da «guerra suja» na campanha do referendo

A Igreja Católica na Bolívia pediu o fim da «guerra suja» na campanha do referendo sobre a nova Constituição do país. O “oficialismo” critica a hierarquia religiosa, enquanto a oposição chegou a usar a imagem de Cristo, para se opor à aprovação da nova Carta Magna. A Conferência Episcopal Boliviana fez um apelo aos “líderes sociais e políticos” do país, através de um comunicado, exortando-os a não se perderem em divisões, nem gerar lutas ou conflitos, em campanhas que “recorrem à guerra suja e ofendem a dignidade da pessoa”. A polémica nasceu depois de o arcebispo de Sucre, no Sul do país, D. Jésus Perez Rodríguez, ter participado numa cerimónia religiosa juntamente com governadores da oposição, que manifestavam o seu desacordo com a nova Constituição. O Presidente Evo Morales propõe a aprovação da nova carta constitucional, de acordo com uma parte da oposição, mediante um referendo previsto para o próximo dia 25. A Igreja afirma que D. Pérez Rodríguez participou, em Sucre, de “um momento de oração pela unidade do país, pelos seus governantes e pelo povo boliviano”. Ao mesmo tempo, exorta os cidadãos a lerem e a conhecerem profundamente a nova Constituição, para que se possam manifestar-se com consciência e serenidade no referendo. Redacção/Rádio Vaticano

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