Papa pede fim imediato da violência em Gaza

Bento XVI lembra populações vítimas da guerra e do ódio Bento XVI deixou este Domingo um apelo pelo fim imediato das hostilidades na Faixa de Gaza, lamentando a “recusa do diálogo” entre israelitas e palestinianos. Após a recitação do Angelus, na Praça de São Pedro, o Papa uniu-se ao pedido dos Patriarcas e chefes das Igrejas cristãs de Jerusalém para que “os responsáveis de ambas as frentes, israelitas e palestinianos” levem a cabo “uma acção imediata para colocar um ponto final na actual trágica situação”. “A guerra e o ódio não são solução para os problemas, como o confirma a história mais recente”, acrescentou. Bento XVI disse que “as dramáticas notícias que chegam de Gaza mostram como a recusa do diálogo leva a situações que atingem de forma indescritível populações que, mais uma vez, são vítimas do ódio e da guerra”. As populações cristãs na Terra Santa celebram este Domingo uma jornada de oração pelo fim do conflito na Faixa de Gaza, pela justiça e a paz na sua terra. “Uno-me a eles e peço-vos que façam o mesmo”, disse o Papa aos peregrinos reunidos no Vaticano. Bento XVI lembrou em particular “as vítimas, os feridos, os que têm o coração despedaçado, quem vive na angústia e no medo, para que Deus os abençoe com a consolação, a paciência e paz que vêm dele”. O exército israelita iniciou este Sábado uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza. Nas últimas horas foram registados combates com os militantes do Hamas e dezenas de famílias fugiram para Sul.

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