Famílias devem assumir os seus idosos, diz Bispo do Funchal

Os lares são importantes e necessários, reconhece o Bispo do Funchal, mas “a nossa ideia é que as famílias, tanto quanto possível, assumam os seus idosos”, disse D. António Carrilho ao Jornal da Madeira, a propósito da visita que ontem efectuou ao Lar da Sagrada Família e Refúgio de São Vicente de Paulo, em Gaula. “Sabemos como é difícil na sociedade actual (assumir tal compromisso), mas há uma coisa que é importante não esquecer: ainda que o lar exista para cooperar no serviço da caridade, no apoio às famílias, estas não podem desinteressar-se dos seus idosos”, sublinhou à reportagem do JM. Por outro lado, as situações de “abandono” também não devem existir, não há razão para que tal aconteça, alertou ainda D. António: “Acontece muitas vezes em hospitais ou nos lares…, mas, nunca pode haver uma razão para abandonar um idoso. Sejam os pais ou, porventura, outras pessoas de família, desde que haja uma responsabilidade directa, o coração, o amor e a caridade têm que falar mais alto do que muitas outras circunstâncias. Podemos compreender os problemas, mas as atitudes têm que ir muito além porque temos que manifestar a caridade e o sentido da própria responsabilidade. Ninguém se pode desresponsabilizar daqueles por quem é responsável”, considerou.

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