Açores: Paróquias da Ilha de São Jorge propõem trilho de oração, no Ano Santo 2025
«A natureza da Caldeira é uma imagem viva da escritura» – Padre Dinis Silveira, ouvidor de São Jorge
Angra do heroísmo, Açores, 23 dez 2024 (Ecclesia) – As paróquias da Ilha de São Jorge, na Diocese de Angra, vão dinamizar um trilho entre a Fajã dos Cubres e a Caldeira do Santo Cristo, com proposta de oração do Ano Santo 2025, o Jubileu da Esperança.
“A Igreja prepara-se para viver o Jubileu que é um grande momento. A natureza da Caldeira é uma imagem viva da escritura e através da criação podemos chegar ao criador”, destacou o ouvidor de São Jorge, o padre Dinis Silveira, ao sítio online diocesano ‘Igreja Açores’.
A Diocese de Angra informa que esta proposta de oração entre a Fajã dos Cubres e a Caldeira do Santo Cristo, desenvolvida pela Ouvidoria (arciprestado/vigariaria) de São Jorge, vai ser experimentada com a abertura da Igreja Jubilar da Ilha de São Jorge, no domingo, dia 29 de dezembro.
‘Bem-Vindos. Jubileu 2025 – Santuário da Caldeira do Senhor Santo Cristo’, é a primeira frase que cada pessoa vai encontrar quando visitar a Caldeira do Santo Cristo, em São Jorge, e abrir o QRCode (código qr) no cartaz que informa que o Santuário do Senhor Santo Cristo da Caldeira é uma das nove Igrejas Jubilares da Diocese de Angra no Ano Santo de 2025, que começa com a abertura da Porta Santa no Vaticano, pelo Papa Francisco, esta terça-feira, dia 24 de dezembro.
No código (QRCod) o utilizador vai encontrar, para além da mensagem de boas-vindas, a explicação do que é um Jubileu, tem o logotipo do jubileu na diocese insular, o hino e quais são os sinais do Ano Santo.
A Ouvidoria (conjunto de paróquias) de São Jorge propõem também um itinerário para rezar o Terço consoante o dia da semana, e uma série de subsídios para aprofundar o sentido da Esperança cristã a partir de uma espiritualidade ecológica centrada no equilíbrio entre o homem e a natureza, como o Papa Francisco sugere, informa o portal online ‘Igreja Açores’.
A Diocese de Angra vai ter nove Igrejas jubilares no Ano Santo 2025, dedicado à Esperança, para além da Sé e de três santuários diocesanos, destacaram uma igreja matriz em cada ouvidoria.
A Sé de Angra, na ilha Terceira, é a Igreja Jubilar onde formalmente o bispo de Angra inaugura o Ano Santo, o 27º jubileu ordinário da história da Igreja, este domingo, dia 29 de dezembro.
As outras Igrejas Jubilares da Diocese de Angra, no Arquipélago dos Açores são: em Santa Maria, a igreja paroquial de Nossa Senhora do Bom Despacho- Almagreira; em São Miguel o Santuário do Senhor Santo Cristo – igreja de Nossa Senhora da Esperança; na Graciosa a igreja Matriz de Santa Cruz; em São Jorge o Santuário do Senhor Santo Cristo da Caldeira; no Pico o Santuário do Senhor Bom Jesus; no Faial a igreja Paroquial de Nossa Senhora da Graça- Praia do Almoxarife; nas Flores a igreja Matriz de Santa Cruz; no Corvo a igreja Matriz de Nossa Senhora dos Milagres.
CB
As celebrações do Jubileu 2025 vão começar no próximo dia 24 de dezembro, na Basílica de São Pedro, e a 29 de dezembro em todas as restantes Igrejas.
Francisco determina que, a 29 de dezembro de 2024, em todas as catedrais, os bispos diocesanos celebrem a Missa como abertura solene do ano jubilar, segundo o ritual que vai ser preparado para a ocasião. Também a 29 de dezembro, o Papa vai abrir a porta santa da Catedral de São João de Latrão, em Roma, que celebra os 1700 anos da sua dedicação. Já a 1 de janeiro de 2025 vai ser aberta a porta santa da Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, e a 5 de janeiro de 2025 será a vez da Basílica de São Paulo Fora dos Muros. Estas últimas três portas santas serão fechadas a 28 de dezembro de 2025, domingo, dia em que se encerra o Ano Santo nas várias dioceses. A conclusão solene do Jubileu, com o encerramento da porta santa da Basílica de São Pedro, no Vaticano, vai acontecer na solenidade da Epifania do Senhor, a 6 de janeiro de 2026. |