Natal: Mensagem natalícia da LOC/MTC alerta para a «precarização do trabalho e dos direitos sociais das famílias»

O presépio encontra-se “em todos os lugares, desde as fábricas aos escritórios, passando por hospitais, escolas, tribunais, estabelecimentos prisionais e até na casa de ateus!”

Lisboa, 16 dez 2024 (Ecclesia) – A Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos (LOC/MTC) escreve uma mensagem natalícia onde refere que se encontra o presépio “em todos os lugares, desde as fábricas aos escritórios, passando por hospitais, escolas, tribunais, estabelecimentos prisionais e até na casa de ateus!”

“Ninguém fica indiferente à ternura deste Deus Menino” por isso, os militantes da LOC/MTC continuam “a missão de Jesus” através do “compromisso na defesa dos direitos dos trabalhadores, a promoção do trabalho digno e a proclamação do reino de Cristo no mundo do trabalho”.

Na mensagem de Natal, a LOC/MTC reconhece alguns desafios: “a realidade da falta de saúde e segurança no trabalho, a precarização do trabalho e dos direitos sociais das famílias, a falta de esperança com que as pessoas jovens olham para o seu futuro laboral, a realidade dos trabalhadores migrantes sem direitos”.

No presépio “está uma figura muito especial” que nos detém a atenção: aquela mulher protagonista da resposta humana ao projeto de salvação de Deus – Maria!

“O Novo Testamento enaltece a figura feminina, destacando inclusive uma operária que seria a líder de uma Igreja doméstica em Corinto – Cloé! (Cor 1, 11)”, lê-se na mensagem enviada à Agência ECCLESIA.

“Porém, no mundo do trabalho ainda são elas as mais afetadas. Os dados dizem que são a maioria que recebem o salário mínimo nacional, inclusive com ordenados inferiores em média 16% aos dos homens para trabalho igual ou de valor igual, as maiores vítimas de assédio laboral e de doenças profissionais mormente de lesões físicas e problemas de saúde mental, bem como de discriminações múltiplas em função da condição social, deficiência, idade, nacionalidade, religião, orientação sexual ou identidade de género”.

“Não esquecendo que ainda existem tantas vítimas de violência doméstica. São elas também as mais atingidas pela pobreza como idosas e reformadas. E agraciadas pelo dom mais bonito da maternidade, muitas vezes são penalizadas pelo exercício deste cuidado”, refere a mensagem de Natal da LOCMTC

LFS

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Agência ECCLESIA

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