Presidente da Câmara Municipal de São João da Madeira disse que «foi simbólico» fazer a apresentação da obra editada pela Paulus no contexto da exposição temporária «O caminho é uma metáfora»
São João da Madeira, 12 dez 2024 (Ecclesia) – O presidente da Câmara Municipal de São João da Madeira disse que “foi um privilégio” fazer a apresentação do livro “Memórias de uma Jornada Belíssima” no Museu do Calçado, onde decorre a exposição temporária “O caminho é uma metáfora”.
“Hoje falou-se muito do caminhar, do caminho das jornadas. E foi simbólico que este ato ocorresse no Museu do Calçado e sob a égide de uma exposição temporária que tem o título ‘O caminho é uma metáfora’”, disse Jorge Vultos Sequeira à Agência ECCLESIA.
O presidente da câmara municipal lembrou o envolvimento da autarquia de São João da Madeira no acolhimento de peregrinos, onde estiveram 700 jovens que “enriqueceram” a região e deixaram “uma mensagem de paz”.
A apresentação do livro “Memórias de uma Jornada Belíssima” decorreu no Museu do Calçado, numa sessão que começou com a doação de um par de sapatos usados durante a Jornada Mundial da Juventude pelo cardeal D. Américo Aguiar, que ficaram expostos ao lado do par de sapatos do secretário-geral da ONU, António Guterres.
“Ter hoje, aqui, o cardeal Américo foi importante para o nosso Museu”, afirmou Jorge Sequeira.
A apresentação do livro, que publica uma entrevista do diretor da Agência ECCLESIA Paulo Rocha ao cardeal Américo Aguiar contou com a presença do diretor-geral da Paulus, padre Tiago Melo, e de Ondina Matos, que fez parte do Comité Organizador Local de Aveiro da JMJ Lisboa 2023.
“Para quem não viveu a Jornada Mundial da Juventude e quer perceber mais, sentir mais a JMJ, perde-se nos QR codes”, afirmou Ondina Matos, valorizando os “muitos subsídios digitais” que acompanham as páginas do livro.
Na sessão de apresentação da obra, Ondina Matos disse que “a jornada faz-se de um caminho” e “nada melhor” do que o Museu do Calçado para remeter para um caminho
“Sentimos que se fez um caminho. E esta entrevista o que mais faz passar é o caminho que se fez, caminho de memórias que remetem para os dias jornada e também para o futuro, para o que a Jornada pode trazer para a Igreja em Portugal”, afirmou.
D. Américo Aguiar, que encerrou a sessão, valorizou a partilha feita através deste livro, lembrando que “o que fica para a história é o que é publicado”.
“Tinha a necessidade de fixar algumas coisas das quais fui protagonista quase único.
Era importante fixar a história para que, no futuro, as pessoas possam encontrar uma fonte fidedigna. Foi a minha última palavra, mas não significa ser a única palavra”, sublinhou.
O livro “Memórias de uma Jornada Belíssima” é apresentado também hoje, às 17h30, na Igreja dos Clérigos, no Porto.
OC