Lisboa: Patriarca pede que Imaculada Conceição inspire vivência do Jubileu da Esperança

D. Rui Valério sublinha marca de «disponibilidade ao serviço» a Deus e ao próximo

Foto: Patriarcado de Lisboa/Diogo Paiva Brandão

Lisboa, 08 dez 2024 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa presidiu hoje, na Catedral da diocese, à Missa da solenidade da Imaculada Conceição, padroeira de Portugal, apontando à celebração do Ano Santo 2025, convocado pelo Papa.

“Viver o Ano Jubilar com Maria é vivê-lo na abertura ao Senhor, na disponibilidade ao serviço, na vontade de ver o plano original de amor para a humanidade com a participação do próprio ser humano”, referiu D. Rui Valério, numa homilia enviada à Agência ECCLESIA.

O responsável católico refletiu sobre a “dádiva” da Virgem Maria, que acaba por “dar Deus ao mundo”.

“Não há outro caminho para trazer Deus à humanidade que não seja a autodoação de si, mas uma autodoação que é entrega total e absoluta”, precisou.

A poucos dias do início do próximo Jubileu – que se inicia com a abertura da Porta Santa na Basílica de São Pedro, a 24 de dezembro – D. Rui Valério apresentou a Imaculada Conceição como “um justo sinal da esperança”, convidando a “sintonizar esta virtude teologal com a sua justa fonte, que é a salvação que só Deus realiza na história salvífica”.

“Só a graça de Deus nos dá imunidade contra o mal, porque só ela aniquila e vence o pecado e a sua fonte”, acrescentou.

Maria Imaculada ajuda-nos na demanda da coerência na vida. Bem-aventurada a Virgem Santa Maria, porque feliz nos braços de Deus e porque feliz a fazer felizes os outros”.

O patriarca de Lisboa declarou que a celebração desta solenidade mostra que “a esperança remete para o absoluto desígnio de Deus para a humanidade, da sua chamada à plenitude da vida, à eternidade do amor para os seus filhos”.

“Para os homens e mulheres do nosso tempo, um tempo complexo, preocupante, à deriva, Maria inspira-nos a ir ao seu encontro, como Ela foi apressadamente rumo às montanhas, para levar a boa nova do amor de Deus, da sua chegada à história, e oferecer a esperança e força para prosseguir na história da salvação”, sustentou.

Maria é a mãe que compreende a urgência de caminhar rumo à felicidade oferecida por Deus a todos, todos, todos”.

O dogma da Imaculada Conceição de Maria foi proclamado a 8 de dezembro de 1854, através da bula ‘Ineffabilis Deus’, a qual declara a santidade da Virgem Santa Maria desde o primeiro momento da sua existência, sendo preservada do pecado original.

OC

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Agência ECCLESIA

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