«Não foi perda, mas uma experiência de futuro», afirmam jovens de Portugal, na Praça de São Pedro
Henrique Matos, enviado da Agência ECCLESIA ao Vaticano
Cidade do Vaticano, 24 nov 2024 (Ecclesia) – O hino da Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023 “Há pressa no ar” voltou a ecoar na Basílica de S. Pedro, no Vaticano, como fundo sonoro para uma entrega “em mão” dos símbolos que muitos jovens portugueses sentiam já como seus.
“Foi com muita nostalgia que vimos os símbolos partir”, confessa Mariana Cabral, que teve a oportunidade de carregar a Cruz da JMJ nos últimos instantes.
Natural da Diocese de Portalegre-Castelo Branco, a reconhece também “o carinho” com que durante este tempo os tiveram junto de si e destaca que “por mais ocupados que andem, os jovens têm sempre lugar para a fé”.
Ausenda Pires, que levou o ícone de Maria nestes últimos metros, fala de uma “Igreja bela”, mas com “marca de cruz”, uma Igreja onde a pluralidade se transforma na paz de todos terem “a mesma esperança”.
Oriunda da Diocese de Lisboa, reconhece que veio a Roma “pelo futuro”, referindo que que experimentou em Lisboa quer que marque o seu dia a dia e deixa o apelo: “É preciso anunciar Jesus a partir da experiencia de alguém que O encontrou”.
Com os jovens portugueses estava quem agora assume a responsabilidade do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil, Pedro Carvalho, que diz ter visto nesta Cruz uma marca Portuguesa que não vai desaparecer.
“Vi na cruz as nossas impressões digitais, as nossas emoções, as nossas alegrias e a nossa alma Portuguesa com essa palavra saudade”.
Para o futuro, Pedro Carvalho antecipa um tempo novo que deseja “ousado”. Diz não duvidar do “talento” dos jovens e quer com eles “descobrir o algoritmo” que permita ir ao encontro de todo o “potencial” que os caracteriza.
Os jovens portugueses já se estão a preparar para o Jubileu dos Jovens que se assinala em Roma de 28 de julho a 3 de agosto.
HM/PR
