Jubileu 2025: Anúncio do Ano Jubilar deve constituir «um imenso e inadiável desafio ao abandono de individualismos», afirma o bispo de Lamego

«O Jubileu que Deus nos dá é também uma oportunidade para nos compreendermos sobre esta terra», escreve D. António Couto na Carta Pastoral 2024/2025

Foto: Padre José Patrício

Lamego, 19 nov 2024 (Ecclesia) – O bispo de Lamego afirma na Carta Pastoral 2024/2025 que “o Jubileu é uma mesa com uma toalha cheia de pão e de graça, perdão e libertação”, um “desafio ao abandono de individualismos” e à construção de comunidade

“O anúncio do Ano Jubilar pelo som do shôfar [corno do carneiro ou do cabrito-montês, que emite um som cavo, fundo e intenso] deve constituir um imenso e inadiável desafio ao abandono de individualismos vários e à formação e afirmação das comunidades familiar, paroquial, diocesana e eclesial”, escreve D. António Couto, na carta publicada na página da diocese na internet.

O bispo de Lamego afirma que o Jubileu “tem Deus por sujeito de Bem, de Bondade e de Júbilo”, que quer renovar a vida de cada pessoa e “enchê-la de esperança”.

‘Jubileu, o país da vida agraciada’, é o título da Carta Pastoral do bispo de lamego para o novo ano pastoral, onde D. António Couto indica que, em termos funcionais, “o Jubileu é a experiência inolvidável de um som, de uma música, de uma festa”, que se inicia num lugar e se vai movimentando, “atravessando o espaço paroquial, arciprestal ou diocesano, engrossando sempre pelo caminho, de modo a reunir todos”.

“O Jubileu é um tempo de graça, dado por Deus, para nos alegrarmos e renovarmos a nossa vida, mas também para visitarmos com afeto os nossos cemitérios, onde estão sepultados os nossos familiares que adormeceram em Cristo, e por eles rezarmos, e reforçarmos a nossa fé na comunhão dos santos e na vida eterna. E não deixemos de recorrer à Indulgência Jubilar.”

O Ano Santo 2025, o 27.º jubileu ordinário da história da Igreja, vai começar no dia 28 de dezembro deste ano e termina a 6 de janeiro de 2026, o Papa Francisco escolheu o lema ‘Peregrinos de Esperança’.

“O Jubileu que Deus nos dá é também uma oportunidade para nos compreendermos sobre esta terra, não como donos e senhores, mas como estrangeiros e hóspedes (pároikoi), agraciados por Deus, que o mesmo é compreender que é Deus o Senhor de todos, e a todos faz graça”, escreve o bispo de Lamego, nas indicações conclusivas da Carta Pastoral 2024/2025.

A carta de D. António Couto e o plano pastoral para o ano 2024/2025 da Diocese de Lamego foram apresentados publicamente aos agentes de pastoral de toda a diocese, cerca de uma centena de pessoas, no dia 9 de novembro, no auditório do Seminário diocesano.

CB/PR

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Agência ECCLESIA

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