Caritas alerta para crise humanitária no Congo

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, ACNUR, anunciou a preparação de um plano de contingência para receber cerca de 30 mil deslocados internos na República Democrática do Congo. As pessoas foram forçadas a abandonar campos e vilarejos no Norte da cidade de Goma, devido a confrontos entre tropas do exército do Congo e rebeldes do Exército de Libertação do Senhor. A situação na cidade de Goma é considerada tensa após manifestações de residentes na segunda-feira que, segundo o ACNUR, fizeram cinco mortos. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse estar “extremamente preocupado” com a deterioração da situação de segurança na província de Kivu do Norte. De acordo com o ACNUR, o número de deslocados internos na região já atinge um milhão. Também a Caritas Congo advertiu para o drama dos milhares de refugiados. “A situação está a deteriorar-se desde o final de semana e Segunda-feira foi um dia marcado pela violência”, confirmou a responsável pelos projectos de emergência da Caritas francesa, Camille Fauvet. Esta responsável afirma que os campos para refugiados estão lotados e muitas pessoas procuram abrigo em escolas, igrejas ou em estruturas governamentais. A Caritas reiterou o apelo para arrecadar um milhão e meio de dólares para assistir 90 mil pessoas no leste do Congo. “O mundo precisa de se mobilizar para deter esta tragédia e punir os responsáveis”, disse Pierre Cibambo, da Caritas Internacionalis, sustentando que “a única solução para os refugiados é aumentar a segurança para que possam voltar para suas casas”. Redacção/Rádio Vaticano

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