Na festa recente festa “São Simão” e “São Judas”, na igreja da Sagrada Família, em Luanda, rezou-se para que o Papa, durante a visita a Angola, em Março de 2009, abençoe o caminho do país para a paz e a unidade. O padre Bento Katchingango defendeu que a presença de Bento XVI em Angola, vai ser o ponto “mais alto” da Igreja Católica em Angola “ao longo dos tempos”. “A função do Papa é de unidade, é o pastor que vem para confirmar os seus irmãos, que somos nós, cristãos de Angola, na fé. Para que vivamos com mais profundidade e também eficácia, no sentido de que todos sejamos testemunhas de Jesus Cristo”, afirmou Katchingango. A anunciada visita do Papa conferiu outra solenidade ao momento da festa. Questionados, todos os fiéis colocam no topo das “bênçãos” a pedir ao Papa que a paz permaneça no país porque as marcas de 27 anos de guerra (1975/2002) ainda são demasiado visíveis em Angola e nos angolanos. Manuela Caxito afirmou que a visita papal “é uma bênção de Deus para os angolanos”. “Eespero é que o Papa traga a reconciliação, a paz, o amor e o entendimento entre os angolanos”, salientou. Para Sidónio Pereira, a visita de Bento XVI irá fortalecer a paz que já existe no país. “Teremos a oportunidade de pedir a bênção para a nossa terra e que os angolanos continuem a viver em paz, em harmonia uns com os outros e que sejamos mais unidos”, afirmou este crente. Já Teresa Bernardo, disse esperar que Bento XVI traga felicidade para o país e que “tudo que aconteceu – a guerra – não volte a ocorrer”. “Queremos que abençoe os nossos filhos e filhas que não trabalham e não estudam e no seu mandato, estando a representar Deus na terra, garanta saúde a todos os angolanos, incluindo os dirigentes, para que o país continue a avançar rumo ao progresso e desenvolvimento”, afirmou Teresa Bernardo. Redacção/Lusa