Missionários combonianos apostam na evangelização da juventude

50 anos de história da comunidade, na Maia, juntou juventude e diocese do Porto no ideal da missão A comunidade dos Missionários Combonianos celebra 50 anos da sua presença na Maia, diocese do Porto. É nesta comunidade de cinco décadas que, actualmente seis missionários, quatro padres e dois irmãos, e quatro postulantes, se dedicam ao trabalho de animação missionária, indo de encontro à realidade que constantemente muda. A casa da Maia tem sido sempre uma casa formativa, de animação missionária e vocacional. Numa altura em que os seminaristas ascendiam aos 140 “foi construída uma ala”, tornando-se seminário menor, explica à Agência ECCLESIA o Pe. Claudino Ferreira Gomes, que vive na comunidade na Maia há dois anos. Também este missionários aqui passou tempos de “rapaz novo e estudante”. Actualmente a casa acolhe aspirantes a sacerdotes como aspirantes a irmãos. A sua integração na diocese é plena. Diocese e comunidade trabalham juntas pelos jovens e com os jovens. A comunidade desenvolve um intenso trabalho de animação missionária. “Há uma grande rede de amigos e colaboradores”, regista o Pe. Claudino Gomes. Este é um trabalho que se estende a toda a diocese, “onde não apontamos a congregação comboniana, mas de uma forma aberta, trabalhamos a vocação, mostrando os vários carismas da Igreja”. E são de registar a vocações que nesta diocese têm surgido, actualmente “espalhadas pelo mundo”. Recentemente D. Manuel Clemente, Bispo do porto, insistiu na “colaboração com os párocos”. Um apelo muito bem acolhido na comunidade que “se quer inserir ao máximo na diocese, vivendo e sentindo-nos como Igreja do Porto”. Os missionários combonianos forma recentemente desafiados a dar apoio aos cenáculos de oração missionária – grupos de vizinhos que rezam pela Igreja e pela animação missionária. Este é um trabalho com 21 anos de história, em Portugal, desenvolvido pelas mãos dos leigos. Trabalho com os jovens A ligação com os jovens é uma grande aposta. As escolas públicas são uma dimensão do trabalho, assim como as paróquias, através da catequese, e “acompanhando grupos ou constituindo grupos onde ainda não existem”, conta o missionário. Precisamente com o objectivo de acompanhar os jovens surgiu o JAMC – Jovens Amigos Missionários Combonianos ou ainda o grupo Fé e Mssão que se destina a quem tem um “maior inquietação e uma vontade de aprofundar a vida missionária”. O Pe. Claudino resume que a actividade dos missionários visa a evangelização dos jovens e “dotá-los de uma sensibilidade missionária que ultrapasse fronteiras culturais, interesses pessoais e se abra ao mundo e aos seus problemas”. Sobre a receptividade dos jovens “haverá sempre trabalho a fazer porque, se há uns que se envolvem mais há outros que são mais ligados. Mas há bons sinais”. Bons sinais aponta também o Pe. Leonel Claro, responsável pela Pastoral Vocacional Juvenil dos Missionários Combonianos. À Agência ECCLESIA recorda a festa de celebração dos 50 anos da comunidade da Maia, que no passado Sábado juntou cerca de 400 jovens. “Um convívio jovem com muita cor, dinamismo, movimento e entusiasmo, próprio dos jovens”. Os grupos juvenis preparam ainda material para expor, mostrando o trabalho que desenvolvem nas paroquias – actividades, projectos solidários sempre num ambiente virado para a juventude. Agarrar o entusiasmo Acompanhando de perto os jovens, o Pe. Leonel garante que o exemplo de Daniel Comboni continua muito actual. A luta pela dignidade e igualdade humana continuam a cativar os jovens, exemplo disso é a vontade de também os jovens “serem protagonistas da história, de serem os leigos a evangelizar”. “Os jovens sentem-se bem quando são eles a movimentar-se, a ter iniciativas e a desenvolver as suas ideias. Com a ajuda dos adultos, mas serem eles os desencadeadores de novas ideias e de novas soluções para os caminhos”. O Pe. Leonel Claro aponta, na caminhada proposta e vivida pelos jovens, diferentes níveis de experiências. A própria festa foi “pontual”. Num outro nível surgem as experiências de missão, que podem “ser de um ou dois meses ou mais”. Nestes casos, “as pessoas «cheiram» um pouco a realidade, estão para ver e são ainda elementos estranhos”. Nas experiências de anos “os jovens são de facto protagonistas e fazem algo que lhe pode encher a vida e os realizar”. O responsável pela Pastoral Vocacional Juvenil dos Missionários Combonianos explica que o importante é propor. “Apresentar um leque de propostas para que eles se encontrem na que melhor pode realizar a sua fé”, pois indica, “há muitas formas, que se completam, de viver a fé”. Mais informações em www.jovensemissao.blogspot.com Notícias relacionadas Combonianos celebram bodas de ouro na Diocese do Porto

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