Sínodo debate criação de «ministros extraordinários da Palavra»

Os trabalhos do Sínodo dos Bispos prosseguiram esta Sexta-feira com a preparação das propositiones (propostas), uma espécie de documento conclusivo que os participantes confiam, posteriormente, ao Papa. Do trabalho em grupos linguísticos saiu, desde já, a ideia de se criarem “ministros extraordinários da Palavra”, à imagem do que acontece com os ministros extraordinários da Comunhão. Segundo as sínteses dos trabalhos publicadas pela Santa Sé, alguns Bispos defendem a possibilidade de “nomear – instituir – ministros extraordinários da Palavra”. “Estes ministros – catequistas, leitores, animadores de comunidades de base, homens e mulheres – seriam preparados propositadamente para esta missão e delegados oficialmente pelos Bispos”, apontam. Do grupo francófono chega ainda a ideia de desenvolver “instrumentos pedagógicos, suportes online (Internet) para facilitar a compreensão das passagens bíblicas mais difíceis”. À imagem do que tinha sido dito no relatório que condensa a primeira parte dos trabalhos sinodais, surge a ideia de um “Congresso Bíblico Mundial”. Os padres sinodais destacaram o papel que os leigos, em especial as mulheres, podem desempenhar como “instrumentos” da Palavra. Depois da discussão, as várias propostas são compiladas pelos relatores dos grupos, o relator geral e o secretário especial do Sínodo.

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