Francisco recorda conflitos no Médio Oriente e na Ucrânia, falando em situação «terrível»
Cidade do Vaticano, 23 out 2024 (Ecclesia) – O Papa condenou hoje, no Vaticano, o que denominou como ataques “desumanos” contra a população da Palestina.
“A guerra é uma derrota desde o início. Rezemos ao Senhor pela paz, para que Ele dê a paz a todos, a todos nós. Não esqueçamos o Myanmar, não esqueçamos a Palestina, que está a sofrer ataques desumanos. Não esqueçamos Israel. Não esqueçamos todas as nações que estão em guerra”, disse, no final da audiência pública semanal, na Praça de São Pedro.
A 7 de outubro de 2023, comandos do Hamas infiltrados atacaram populações israelitas em ‘kibutzs’, bases militares e no local do festival Nova, provocando maios de 1200 mortes e centenas de reféns.
A retaliação das forças militares israelitas, na Faixa de Gaza, provocou mais de 40 mil mortes, na maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas.
O Papa convidou os católicos a rezar pela paz, “todos juntos”.
“Irmãos e irmãs, rezemos pela paz. Hoje, de manhã cedo, recebi as estatísticas dos mortos na Ucrânia. É terrível. A guerra não perdoa”, afirmou.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, provocou milhares de mortos e deslocados, provocando aquela que é considerada como a maior crise de segurança da Europa na II Guerra Mundial (1939-1945).
Francisco reforçou as suas críticas à indústria do armamento, que procura “lucrar com a morte”.
“Há um dado, irmãos e irmãs, que nos deve incomodar: o investimento mais rentável, atualmente, é o das fábricas de armas”, lamentou.
OC
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