Bispos começam a apresentar preocupações no Sínodo

O segundo dia de trabalhos no Sínodo dos Bispos trouxe várias intervenções centradas na necessidade de encontrar novos instrumentos para a difusão e valorização da Bíblia, a começar pelo clero. O Arcebispo de Camberra, D. Mark Coleridge, propôs um “Directório Geral” para as homilias, que inspire as pregações na experiência universal da Igreja. Já o Cardeal Peter Erdö, presidente do Conselho das Conferências Episcopais da Europa, chamou a atenção para os perigos criados pelas publicações mais sensacionalistas do que científicas, lembrando a este respeito o caso recente do “Evangelho de Judas”, que levam a confundir “fontes credíveis e não credíveis sobre a história de Jesus Cristo”. O secretário especial do Sínodo, D. Laurent Mosengwo Pasinya, falou dos riscos das seitas, que por norma apresentam doutrinas baseadas em “interpretações fundamentalistas da Bíblia”. O presidente da Conferência Episcopal do Congo alertou para a necessidade de evitar interpretações “fundamentalistas e subjectivas” da Escritura, procurando critérios “estáveis” de interpretação. Esta manhã decorreu, por outro lado, a primeira votação para eleger os 8 membros da Comissão para a mensagem final do Sínodo. Para guiar esta comissão, o Papa escolheu o Arcebispo Gianfranco Ravasi, presidente do Conselho Pontifício para a Cultura, a quem se juntará ainda um vice-presidente.

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