Évora: Igreja diocesana reuniu-se em Montemor

A igreja de Évora reuniu-se no passado Sábado, dia 4 de Outubro, para celebrar o dia da Igreja Diocesana, que este ano aposta em evangelizar como Paulo. O encontro que congregou quase um milhar de pessoas, aconteceu em Montemor-o-Novo, no Pavilhão da Feira e foi presidido por D. José Alves, arcebispo de Évora. O Arcebispo de Évora apresentou as linhas mestras do Plano Pastoral para 2008/2009, sendo de destacar a personagem de S. Paulo, como modelo e como guia, fazendo deste Ano Paulino um ano de crescimento na fé e no dinamismo apostólico. D. José Alves desafiou todos os diocesanos a tomarem, neste Ano Pastoral, S. Paulo “como modelo e como guia”. Neste sentido, interpelou as comunidades a dedicarem tempo à Palavra de Deus, especialmente aos “Actos dos Apóstolos e às Cartas de S. Paulo”. O Arcebispo de Évora sublinhou “a adesão intensa e profunda que S. Paulo fez por Jesus”, apontando a “paixão e o ardor” apostólico de S. Paulo como exemplo para todos os cristãos. “O Papa identifica em Paulo as três características de um apóstolo: ter-se encontrado com o Senhor; foi chamado, aderiu e dedicou-se a Cristo; e evangelizou”. Neste sentido, D. José Alves convidou os presentes a serem “cooperadores de Deus, como S. Paulo”. “Cada cristão tenha a coragem de anunciar o evangelho sem medo nem temor de nada nem ninguém”. “Unidade e comunhão é outra linha de acção que queremos aprofundar”, prosseguiu o Arcebispo de Évora, explicando que “o espírito de unidade e de comunhão evangelizam mais do que os discursos e os sermões e é pena que não nos esforcemos mais para garantirmos nas nossas comunidades unidade na fé e comunhão, porque isso evangeliza mais que todas as belas e bem ditas palavras que possamos proferir”. “Queremos que o Plano Pastoral contribua para promover a unidade e comunhão em toda a diocese”, apontou D. José Alves. O Arcebispo de Évora reafirmou ainda a continuidade da aposta nos pequenos grupos paroquiais, sublinhando que “as assembleias familiares que existem são um exemplo de consistência. Em Portugal, não conheço nenhuma diocese em que esta experiência dos pequenos grupos tenha tanta consistência como na nossa diocese. Em certo sentido, penso que podemos dizer que fomos percursores, porque é um método eficaz, sendo que nas paróquias em que as assembleias foram implementadas e convenientemente assistidas, as comunidades cresceram e ganharam vitalidade”. D. José Alves abordou ainda a importância da existência de animadores de grupos nas paróquias. “O segredo para os pequenos grupos paroquiais funcionarem está nos animadores. Por parte da diocese propomos dar apoio, assim teremos formações para animadores de grupos, nas quais eu, pessoalmente, espero participar”. O Arcebispo convidou à participação e pediu o apoio dos párocos na preparação das reuniões, “porque é difícil quando os animadores ficam sozinhos. É preciso alguém que anime os animadores para que eles animem os outros”, apontou. Por fim, o Arcebispo de Évora disse “que gostaria de dar vida às Missões Populares, que na nossa diocese já deixaram marcas que ainda perduram. Antes essas missões eram feitas por sacerdotes e religiosas, mas é tempo que os fiéis leigos se assumam como missionários”, concluiu. Redacção/Departamento de Comunicação da Arquidiocese de Évora

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