Durante a infância e a adolescência, a comunidade paroquial do Cartaxo era a segunda casa de Nuno Gaspar: a catequese, o grupo de acólitos, a participação nas eucaristias ilustrava uma celebração e vivência dos sacramentos iniciada na família e que, de forma livre e comprometida, o levavam a perseverar.
O tempo de universidade, e a participação na estudantina, tiraram-lhe tempo para as perguntas que o fariam crescer na fé. Nuno Gaspar distanciou-se e a fé ficou arrumada num tempo passado, sem conjugação no presente.
Até que o regresso ao Cartaxo coincide com a preparação da JMJ Lisboa 2023 e o convite para integrar o comité organizador paroquial é o gatilho para redescobrir-se chamado pelo nome, reconhecido nos dons e participante numa comunidade de onde nunca, afinal, tinha saído.