Viseu: Bispo lembra São Francisco de Assis como «grande missionário», que «transformou a rebeldia em confiança e esperança»

D. António Luciano presidiu à Eucaristia na Igreja dos Terceiros, na celebração em honra de São Francisco de Assis, a que se seguiu a inauguração de uma obra de arte contemporânea, intitulada «Cântico das Criaturas»

Foto: Diocese de Viseu

Viseu, 08 out 2024 (Ecclesia) – O bispo de Viseu, D. António Luciano, apresentou, na última sexta-feira, na Igreja dos Terceiros, naquela cidade, São Francisco de Assis como “um grande missionário”, que “transformou a rebeldia em confiança e esperança”.

“O desprendimento, a pobreza, a humildade e a simplicidade levaram-no a abraçar o Evangelho como regra de vida. Foi um construtor da paz e acolhedor dos pobres. O padroeiro dos ecologistas e de todos os que defendem a mãe natureza”, afirmou D. António Luciano, na homilia da Missa, na festa litúrgica de São Francisco de Assis, informa a Diocese de Viseu.

D. António Luciano presidiu à Eucaristia, acompanhado pelo Frei Francesco Ervas, Superior da comunidade dos Frades Menores Conventuais, que se constitui uma presença franciscana em Viseu e na Igreja dos Terceiros.

No final da Eucaristia, realizou-se a inauguração de uma obra de arte contemporânea, que consiste num painel executado em mosaico, da autoria da artista plástica Lígia Rodrigues, com o título “Cântico das Criaturas”, que diz respeito a uma canção religiosa cristã, composta por São Francisco de Assis.

A obra de arte vai preencher um espaço que existe por baixo do sacrário, explicou Fátima Eusébio, coordenadora do Departamento de Bens Culturais da Diocese de Viseu.

Foto: Diocese de Viseu

A responsável fala que se optou por criar uma obra de arte contemporânea em vez de se proceder apenas uma imitação.

“Deus criou-nos para sermos também criadores e não imitadores”, afirmou, assinalando que o intuito passou por executar uma peça “onde a criação de Deus estivesse presente”, para que “daqui a 200 ou 300 anos outros possam celebrar e sentir a beleza” daquele espaço.

Segundo o gabinete de informação da Diocese de Viseu, a Igreja dos Terceiros tem atualmente expressões artísticas dos séculos XVIII, XIX e XX, através de um vasto espólio artístico ali executado, que conta agora com mais esta peça que simboliza “uma expressão da beleza do amor de Deus”.

“A artista tem necessariamente que abrir o coração ao Espírito Santo para conseguir transpor para a representação artística aquela que é a imagem do amor de Deus e foi isso precisamente que ela fez”, referiu.

Durante a apresentação, Lígia Rodrigues destacou que para o desenvolvimento deste trabalho foi essencial “ouvir o Espírito Santo”.

Foto: Diocese de Viseu

“A paz, o espírito franciscano, a luz de Deus a iluminar o mundo e a atualidade da Igreja, direcionada para os jovens, foram alguns dos temas incorporados na obra de arte”, salientou.

A inauguração da obra de arte terminou com uma performance do grupo Off, com a declamação do Cântico das Criaturas.

A Igreja Católica celebra hoje, dia 4 de outubro, a festa litúrgica de São Francisco de Assis, padroeiro dos animais e da natureza, conhecido também por ser o santo dos pobres.

LJ/OC

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