Bento XVI afirma que divórcio é uma emergência social

Bento XVI afirmou que as crises matrimoniais são possíveis de serem superadas e a relação dos casais “acaba por ser mais profunda e reforçada”. O Papa falava os participantes do encontro internacional do movimento Retrouvaille, uma associação que apoia casais em crise. “A crise conjugal constitui uma realidade com duas faces”, reflectiu o Papa. Por um lado, apresenta-se como uma fase aguda mais dolorosa, como um fracasso, como a prova de que o sonho acabou ou se transformou em um pesadelo. “Quando a relação sofre uma crise, os cônjuges caem na solidão, tanto individual como de casal. Perdem o horizonte da comunhão com Deus” Mas “há outra face, que nós desconhecemos com frequência, mas que Deus vê”. Esta é uma “fase de crescimento, onde o amor sairá purificado, maduro e fortalecido”. Indicou o Papa que uma nova fase “não de enamoramento, mas mais intensa e profunda”. Bento XVI indicou a separação e o divórcio como uma “emergência muito presente nos nossos dias”. “Hoje, quando um casal entra em crise, encontra tantas pessoas prontas para aconselhar a separação. Até mesmo aos casais unidos pela Igreja se propõe com facilidade o divórcio, esquecendo que o homem não pode separar aquilo que Deus uniu”.

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