Pe. Virgílio Antunes, novo Reitor do Santuário, defende necessidade de falar de forma acessível e compreensível Como o mundo actual é diferente do Século XX, o Santuário de Fátima está atento ao fenómeno da descrença, ateísmo e afastamento da Igreja. “Tudo isto não pode ser indiferente a este santuário” – disse aos jornalistas o Pe. Virgílio Antunes, novo reitor deste santuário, depois de tomar posse do cargo, esta Quinta-feira. Com vários milhões de peregrinos anualmente, o Santuário de Fátima tem “de procurar desenvolver formas novas de corresponder a estes novos desafios” – sublinhou. Apesar de admitir que “nunca estamos preparados para os desafios da pós-modernidade”, o novo reitor do salienta que é “fundamental cuidar da linguagem”. Esta deve ser “acessível e compreensível”. O diálogo com todos os cristãos é também um objectivo do Pe. Virgílio Antunes. “O ecumenismo é, sem dúvida, uma das linhas fundamentais da acção da Igreja”. E acrescenta: “o Santuário de Fátima tem de fazer um grande esforço para ajudar a unir o que está desunido”. De acordo com as exigências deste tempo, o novo reitor deste Santuário pretende “que a cidade tenha condições para receber dignamente todas as pessoas que passam por aqui”. E adianta: “que os hotéis sejam bons, as casas que acolhem tenham qualidade e os espaços verdes sejam aprazíveis”. Em relação à Comunicação Social, o Pe. Virgílio Antunes afirma que esta “tem feito chegar a mensagem muito longe”.