Pe. Federico Lombardi vê em França uma esperança para Igreja

A França, e em particular os jovens franceses, são motivo de esperança para a Igreja no mundo, explica o porta-voz Vaticano, o Pe. Federico Lombardi recordando a viagem que Bento XVI realizou ao país, entre 12 e 15 de Setembro. O director da Sala de Informação da Santa Sé, fez uma análise da décima viagem internacional do Papa no editorial do último número de Octava Díes, um semanário informativo do Centro Televisivo Vaticano, do qual também é director. O porta-voz reconhece que ainda que fosse previsível o êxito alcançado pelo Papa em sua etapa de Lourdes, por causa de um “clima sereno de intensa espiritualidade”, que caracteriza esse lugar, “não era previsível que a etapa de Paris fosse acompanhada com tanta atenção por parte da sociedade francesa”. O Pe. Lombardi afirmou ter sido igualmente surpreendente que “a Igreja local conseguisse dar uma demonstração de tanta vitalidade e ampla participação”. Para o sacerdote, não se trata de “triunfalismo”, mas antes de “confiança e esperança”. “O Papa propôs com sua habitual lucidez e coerência, em dois grandes discursos, a sua visão da relação entre laicidade e fé”, afirmou, recordando as palavras de Bento XVI quando afirmou que “uma autêntica laicidade não significa prescindir da dimensão espiritual mas reconhecer que esta é garantia da liberdade e da autonomia terrena”. O Pe. Lombardi considera que o outro grande tema da viagem foi a relação entre cultura e fé, explicitada no discurso ao mundo da cultura com as seguintes palavras – “a procura de Deus, pôr-se em caminho para Deus, é , hoje como ontem, a via mestra e o fundamento de toda verdadeira cultura”. “Poder pronunciar estas afirmações hoje, em lugares altamente representativos da vida política e cultural europeia, encontrando atenção e apreço em vez de oposição e preconceitos, alenta a pensar que também numa situação histórica a fé cristã e a Igreja católica estão chamadas a dar a sua preciosa contribuição, necessária, para a construção da civilização do novo milénio”. “A Igreja e os jovens que acolheram o Papa são um testemunho e encorajamento para outros países”. Redacção/Zenit

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