Vaticano: Participam 368 pessoas na segunda sessão do Sínodo, 96 não-bispos e há 25 mudanças

Cardeal Mario Grech explicou que o Sínodo é «antes de mais um momento de oração», e pediu orações às «paróquias do mundo inteiro»

Cidade do Vaticano, 16 set 2024 (Ecclesia) – O secretário-geral do  Sínodo afirmou na conferência de imprensa de apresentação da segunda sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos que se trata, antes de mais, de «um momento de oração”, e o relator-geral apresentou os participantes.

“A primeira escuta de que necessitamos é a do Senhor, da sua Palavra confiada às Sagradas Escrituras, do seu Espírito que fala ao coração dos crentes”, salientou D. Mario Grech.

O cardeal maltês recordou “com gratidão e emoção” todos os que vão assegurar os trabalhos do sínodo “na oração”, convidando “as comunidades religiosas, especialmente as de vida contemplativa”, e todos os fiéis a “unirem-se numa oração coral”, para que sejam “dóceis à voz do Espírito Santo”.

“Como seria belo se, pelo menos aos domingos, em todas as paróquias do mundo inteiro, se rezasse em coro para invocar o Senhor sobre os trabalhos do Sínodo, dizendo: ‘Dai-nos, Senhor, corações ardentes e pés que caminham’”, acrescentou.

O relator-geral da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos explicou que a lista de participantes desta segunda sessão do Sínodo “não apresenta grandes alterações” em relação à primeira sessão, há um ano, e está dividida em três macro secções: os membros que “têm direito a voto”, que estão organizados pelo “título de participação”; os convidados especiais, e outros participantes.

No total são 368 membros, 272 investidos do munus episcopal e 96 não-bispos, e registam-se apenas 25 mudanças, “na sua maioria substituições”, indicou o cardeal Jean-Claude Hollerich.

Da lista fazem parte o presidente, o secretário-geral, nove presidentes delegados, o relator-geral e os dois secretários especiais, seguindo-se 20 membros das 15 Igrejas Católicas Orientais.

Existem 168 membros de Conferências Episcopais, onde há algumas alterações, dois membros ‘Bispos sem Conferência Episcopal’ e cinco elementos que presidem a Encontros Internacionais de Conferências Episcopais, participam também 10 membros da União dos Superiores Gerais e da União Internacional dos Superiores Gerais; 21 pessoas são responsáveis dos Dicastérios da Cúria Romana’, enquanto o Papa Francisco nomeou 57 pessoas.

Há 68 membros como testemunhas do processo sinodal, dois subsecretários da Secretaria Geral do Sínodo, e 14 membros do Conselho Ordinário que concluem o mandato nesta assembleia.

A segunda sessão do Sínodo dedicado à sinodalidade tem oito convidados especiais, os delegados fraternos passaram de 12 para 16, com autorização papal, devido ao “grande interesse” das Igrejas irmãs “neste caminho sinodal”; os 70 peritos foram divididos em três categorias: facilitadores, peritos teológicos e peritos comunicadores.

A lista termina com os membros da Secretaria Geral do Sínodo, os assistentes e os colaboradores, os membros da Comissão de Informação e da Comissão de Litígios, eleitos na primeira sessão do Sínodo.

Aos portugueses que participaram na primeira sessão da Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos – os delegados da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), o presidente e o vice-presidente, respetivamente D. José Ornelas e D. Virgílio Antunes, bispos de Leiria-Fátima e de Coimbra; o cardeal Tolentino Mendonça, prefeito do Dicastério para a Cultura e para a Educação da Cúria Romana; e nos “assistentes e colaboradores” o padre Paulo Terroso, da Arquidiocese de Braga, e Leopoldina Simões, assessora de imprensa – junta-se o cardeal D. Américo Aguiar, bispo de Setúbal, nomeado pelo Papa Francisco

Do programa destacam-se ainda dois momentos de retiro, uma celebração penitencial, uma vigília ecuménica e quatro fóruns teológico-pastorais.

CB/PR

 

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