Bento XVI lembra Cardeal Innocenti

Bento XVI mostrou o seu reconhecimento pela “fidelidade ao Evangelho” do Cardeal Antonio Innocenti, falecido no passado dia 6 de Setembro, aos 93 anos. O Cardeal italiano era prefeito emérito da Congregação para o Clero, presidente emérito da Comissão Pontifícia para a Conservação do Património Artístico e Histórico da Igreja (actualmente Comissão Pontifícia para os Bens Culturais da Igreja) e da Pontifícia Comissão «Ecclesia Dei». Num telegrama de pêsames dirigido à irmã do falecido Cardeal, Maria Antonieta Baggiani o Papa reconhece “o testemunho de fervoroso zelo sacerdotal e de fidelidade ao Evangelho” de D. Innocenti durante o seu longo serviço à Igreja. O cardeal Innocenti, nascido em 23 de Agosto de 1915 em Poppi (Itália), foi ordenado sacerdote em 17 de Julho de 1938. Nos últimos meses da II Guerra Mundial, foi morar com sua família em Tosi (Florença), onde, graças ao conhecimento dos idiomas, pôde salvar muitas pessoas da deportação, motivo pelo qual foi condenado em dois processos sumários e condenado à morte. Foi levado até o pelotão de execução, mas no último momento a sentença foi revogada. Após oferecer seus serviços no então Congo Belga, Suíça, Holanda, Egipto, Bélgica e França, foi criado arcebispo por Paulo VI em 1967 e nomeado núncio apostólico no Paraguai. O próprio Papa o nomeou, em 1973, secretário da Congregação para a Disciplina dos Sacramentos, à qual, a partir de 1975, se uniu a Congregação para o Culto Divino. A 4 de Outubro de 1980, João Paulo II nomeou-o núncio apostólico na Espanha, até 1985, ano em que foi criado cardeal. De 9 de Janeiro de 1986 a 1 de Julho de 1991, foi prefeito da Congregação para o Clero. Com este cargo, em 1990 foi presidente delegado da assembleia do Sínodo sobre a formação dos sacerdotes. De 1991 a 1995, foi presidente da Comissão Pontifícia «Ecclesia Dei», criada para facilitar a plena comunhão eclesial dos sacerdotes, seminaristas, comunidades, religiosos e religiosas ligados à Fraternidade Sacerdotal de São Pio X, fundada pelo arcebispo Marcel Lefebvre. Redacção/Zenit

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