Lamego: Diocese chora de «forma sentida e profunda» as vidas de cinco militares vítimas do «trágico acidente de helicóptero»

D. António Couto pede aos sacerdotes em serviço pastoral na diocese que lembrem os falecidos em todas as Eucaristias dominicais

Foto Paula Lima/Lusa

Lamego, 31 ago 2024 (Ecclesia) – O bispo de Lamego afirmou hoje que, com toda a diocese, chora de “forma profunda e sentida” as vidas dos cinco militares que morreram esta sexta-feira, no Rio Douro, e pede que sejam lembrados em todas as missas deste domingo.

“Peço a todos os Padres em serviço pastoral na nossa Diocese de Lamego que em todas as Eucaristias amanhã celebradas lembrem ao nosso Deus e Pai estes nossos cinco irmãos que adormeceram em Cristo. Que a força da nossa oração e comunhão seja, nestas circunstâncias, bem visível e por todos vivida e sentida”, afirma D. António Couto no comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA.

Com o título “Igreja de Lamego, esta é a hora de anunciar a vida eterna”, o bispo diocesano começa por se referir  ao “trágico acidente de helicóptero” no Rio Douro que ceifou a vida de cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS) da GNR, sediada em Armamar, sublinhado que os cinco militares falecidos eram todos residentes no território da Diocese de Lamego, três no Município de Lamego, um no Município de Moimenta da Beira e outro no Município de Castro Daire.

“Todos os Diocesanos de Lamego e o seu Bispo misturam as suas lágrimas com as lágrimas de todos e de cada um dos queridos familiares destes nossos irmãos tragicamente falecidos, a quem envolvemos num abraço de profunda comunhão e de dorida e fecunda amizade e fraternidade”, afirma.

A Diocese de Lamego e o seu Bispo querem assumir o dever de levar até às famílias enlutadas o caudal da alegria do 3.º Dia de Cristo Ressuscitado que nos abraça e enlaça na sua Vida nova, eterna e divina”.

Para o bispo de Lamego, as circunstâncias “humanamente difíceis” são uma ocasião para professar “convictamente” a “fé em Cristo Ressuscitado e Vivo”, a “única fonte de sentido e de esperança”.

D. António Couto pede aos párocos e aos paroquianos da área de residência dos militares falecidos, São João Batista de Avões, São Tiago de Sande, Nossa Senhora do Rosário de Cepões, São Pelágio de Vila da Rua e São Pedro de Castro Daire, que “cerquem com um intenso abraço de ternura, de fé e de esperança as famílias enlutadas que choram a perda dos seus queridos familiares”.

“Torno o meu pedido extensivo ao Pároco e aos paroquianos da paróquia de São Miguel de Armamar, para que envolvam no mesmo abraço os militares da UEPS da GNR ali sediados”, afirma também D. António Couto.

Esta sexta-feira, um helicóptero caiu no rio Douro, na localidade de Samodães, em Lamego; dos seis tripulantes, militares da GNR da Unidade de Emergência Proteção e Socorro (UEPS), um foi resgatado com vida e cinco faleceram no acidente, tendo sido encontrado o último corpo na tarde de hoje.

PR

Igreja de Lamego, esta é a hora de anunciar a vida eterna

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Agência ECCLESIA

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