Na bula ‘Spes non confundit’ (A esperança não desilude), onde anunciou solenemente o início e fim das celebrações do Ano Santo, o 27.º jubileu ordinário da história da Igreja
Cidade do Vaticano, 01 ago 2024 (Ecclesia) – O Dicastério para a Evangelização, através da Seção para as questões fundamentais de evangelização no mundo, divulgou hoje um comunicado sobre a abertura de Portas Santas durante o Jubileu 2025, que começa dia 24 de dezembro, no Vaticano.
Numa nota, divulgada esta quinta-feira pela Sala de Imprensa da Santa Sé, o Dicastério para a Evangelização explica que “levantou-se recentemente a questão de poder prever a configuração e abertura da Porta Santa nas Igrejas Catedrais, nos Santuários Internacionais e Nacionais”, e noutros locais de culto particularmente significativos”, com a aproximação do início do Jubileu 2025.
Neste sentido, o organismo da Santa Sé considerou “necessário recordar as precisas indicações estabelecidas pelo Santo Padre na Bula ‘Spes non confundit’, de Proclamação do Jubileu 2025”.
“Indica como Porta Santa a da Basílica de São Pedro e das outras três Basílicas Papais, nomeadamente São João de Latrão, Santa Maria Maior e São Paulo fora-dos-muros (ver n° 6). Exceção ao desejo expresso pelo Santo Padre de querer pessoalmente abrir uma Porta Santa em uma prisão ‘para oferecer aos presos um sinal concreto de proximidade’ (ver n° 10)”, assinalam.
As celebrações do Jubileu 2025 vão começar no próximo dia 24 de dezembro, na Basílica de São Pedro, anuncia o documento que convoca o Ano Santo.
“Estabeleço que a porta santa da Basílica de São Pedro, no Vaticano, seja aberta a 24 de dezembro do corrente ano de 2024, iniciando-se assim o jubileu ordinário”, escreve Francisco, na bula de proclamação que foi apresentada no dia 9 de maio deste ano.
O texto, intitulado ‘Spes non confundit’ (A esperança não desilude), anuncia solenemente o início e fim das celebrações do próximo Ano Santo, 27.º jubileu ordinário da história da Igreja.
O Dicastério para a Evangelização, através da Seção para as questões fundamentais de evangelização no mundo, realça que “a indulgência”, como é do conhecimento, é um “sinal peculiar e identificador do Ano Jubilar”, como foi transmitido desde o primeiro Jubileu do ano de 1300, e que ‘pretende exprimir a plenitude do perdão de Deus, que não conhece limites’ (cf. n. 23), através do Sacramento da Penitência e dos sinais de caridade e de esperança (ver números 7-15).
Na nota divulgada esta quinta-feira, 1 de agosto, exorta ainda a que sejam a consultados “os lugares particulares e as diferentes modalidades, indicadas pelo Decreto da Penitenciária Apostólica de 13 de maio de 2024”, “para viver plenamente este momento de graça”.
Francisco determina que, a 29 de dezembro de 2024, em todas as catedrais, os bispos diocesanos celebrem a Missa como abertura solene do ano jubilar, segundo o ritual que vai ser preparado para a ocasião. Também a 29 de dezembro, o Papa vai abrir a porta santa da Catedral de São João de Latrão, em Roma, que celebra os 1700 anos da sua dedicação. Já a 1 de janeiro de 2025 vai ser aberta a porta santa da Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, e a 5 de janeiro de 2025 será a vez da Basílica de São Paulo Fora dos Muros. Estas últimas três portas santas serão fechadas a 28 de dezembro de 2025, domingo, dia em que se encerra o Ano Santo nas várias dioceses. A conclusão solene do Jubileu, com o encerramento da porta santa da Basílica de São Pedro, no Vaticano, vai acontecer na solenidade da Epifania do Senhor, a 6 de janeiro de 2026. |
OC/CB/PR