JMJ Lisboa 2023: Jovens do Corpo Nacional de Escutas, Focolares e Salesianos recordam a jornada como «algo extremamente valorativo» que dá «confiança e motivação» para o futuro

«A JMJ ajudou mesmo a perceber que tudo o que dá trabalho, no final, vale a pena» – João Fialho, dos Salesianos

Lisboa, 29 jul 2024 (Ecclesia) – Os Salesianos, os Focolares e o Corpo Nacional de Escutas (CNE) são três movimentos católicos que se envolveram na realização da edição internacional da Jornada Mundial da Juventude em Portugal e partilham, neste primeiro aniversário, memórias e desafios da JMJ Lisboa 2023.

“Vivemos dias onde nos podemos alimentar, de facto, todo este ambiente que foi construído entre nós, entre vários movimentos, onde esteve mais de um milhão de pessoas. E, obviamente, que guardar isto em nós acaba por não concretizar absolutamente nada”, disse Bernardo Graça, dos jovens do Movimento dos Focolares, esta segunda-feira, em entrevista à Agência ECCLESIA.

A primeira edição internacional da Jornada Mundial da Juventude em Portugal, a JMJ Lisboa 2023, decorreu de 1 a 6 de agosto de 2023 na capital portuguesa, e na semana anterior, de 26 a 31 de julho, 17 dioceses católicas do território continental e ilhas receberam milhares de jovens na pré-jornada, os ‘Dias nas Dioceses’.

“Mesmo que nesses dias se tenha feito muita coisa, já foi feito este ano um longo trabalho e acho que foi de tal maneira importante que nos vai alimentar a todos durante anos e anos sem fim. E vai-nos dar sempre confiança e motivação para continuar a fazer estes trabalhos no futuro, porque tudo o que eu gostaria na vida era de voltar a sentir este ambiente que senti naqueles dias aqui em Lisboa”, desenvolveu o jovem focolarino.

João Fialho, da Pastoral dos Salesianos de Lisboa, realça a importância de “colher também estes frutos” que aprenderam com JMJ Lisboa, e realça que “interessa muito mais agora tudo o que é o processo”.

“O trabalhar em rede, todas estas competências transversais, viver em comunhão eclesial. Acho que isso é o que também nos fica enquanto membros destes grupos ou destes movimentos. Sabemos que podemos contar uns com os outros, que estamos a trabalhar em conjunto e que não vivemos só de eventos separados”, desenvolveu.

Já Tomás Serra, escuteiro há 11 anos do Corpo Nacional de Escutas  (CNE), destaca que a JMJ Lisboa 2023 “foi algo extremamente valorativo” para a associação porque, sendo “o maior movimento de educação não formal que existe a nível mundial”, puderam “capacitar os jovens na envolvência, na comunidade e na preparação de uma atividade desta magnitude”, que dá “imensas ferramentas, desde liderança, coordenação, que são essenciais no dia-a-dia”.

“Depois, ajuda-nos muito no sentido de pertencer a uma comunidade. Apesar de termos algumas dinâmicas de promoção da paz, aquilo que foi pedido aos jovens foi que se pudessem envolver nas suas comunidades, dessem tudo aquilo que têm nos locais onde residem. Porque, no fundo, este é o grande momento de servir”, acrescentou.

O Movimento Juvenil Salesiano (MJS) trouxe “cerca de 8 mil jovens a Lisboa”, e João Fialho, da Pastoral dos Salesianos de Lisboa, destaca que “ficaram muitas coisas boas”, desta participação, onde os portugueses estiveram mais na parte da organização, “em termos de liderança, de assumir o primeiro lugar em determinados processos, mesmo em coordenações de atividades”.

“E, depois, esta marca dos grandes encontros, ficámos todos com esta sede de ‘vamos continuar a estar juntos, vamos continuar a fazer festa, vamos continuar aqui a fazer uma grande fonte de alegria’. E isso é muito bom, é muito positivo, olhando para trás”, desenvolveu, realçando que nos ambientes Salesianos, neste pós-JMJ, durante este ano letivo e pastoral, “muitas escolas, realidades pastorais, realizaram missões de voluntariado”.

Lisboa acolheu o maior encontro mundial de jovens com o Papa, mais de 1,5 milhões de pessoas participaram nas celebrações conclusivas, presididas por Francisco, no Parque Tejo; a próxima edição internacional da JMJ realiza-se em Seul, na Coreia do Sul, em 2027.

HM/CB/PR

O programa ‘A Fé dos Homens’, onde está integrado o espaço da Igreja Católica, o programa ECCLESIA, começou, esta segunda-feira, dia 29 de julho, a ser emitido num horário diferente, devido à transmissão em direto dos Jogos Olímpicos, na RTP2.

Até dia 11 de agosto, de acordo com a informação enviada à Agência ECCLESIA, este programa vai ser emitido entre as 07h00 e as 07h30; aos domingos, os programas ‘Caminhos’ e ‘70×7’ são transmitidos entre as 07h00 e as 08h00.

 

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