Organização cristã ajuda presos em África

Na casa de detenção e correcção nigeriana de Maradi, o padre Dondeynaz, sacerdote Redentorista, foi por anos o pioneiro da pastoral para os presos, especialmente para os cristãos (principalmente nigerianos e camaroneses). No início, a sua intervenção limitava-se à visita e à educação religiosa, mas logo uma equipa de 16 voluntários da organização cristã Prisonniers Sans Frontières juntou-se à obra. O grupo organizou um Centro de escuta e deu vida a uma série de encontros e discussões (sobre temas como “A responsabilidade”, “O amor pelo trabalho”…), buscando dissipar temores e inquietações. A alfabetização hoje é uma das actividades principais da equipa e tem muita atenção por parte dos presos que, por norma, não frequentaram as escolas. A organização abriu laboratórios de costura e malharia e de trabalhos em vime, para permitir que as mulheres aprendam uma actividade para quando estiverem em liberdade. Com esse objectivo, as mulheres usufruem de uma série de benefícios e permissões para sair a fim de frequentarem os cursos profissionalizantes. Quanto aos homens, uma das iniciativas da Prisonniers Sans Frontières é cuidar de 2 hectares de terras, 80% cultivadas, cuja produção é utilizada para integrar a alimentação fornecida pela prisão; o resto é vendido. Por meio dessa obra, os prisioneiros aprendem o valor do trabalho e podem esperar um futuro mais digno.

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