D. Manuel Linda fala em «pausa fecunda no caminho, uma espécie de ano sabático»
Porto, 09 jul 2024 (Ecclesia) – A Diocese do Porto divulgou o Plano Diocesano de Pastoral (PDP) 2024/2025, com o lema ‘Peregrinos de esperança’, apontando ao próximo Jubileu, que a Igreja vai viver no próximo ano, e à necessidade de “pausa”.
“A nossa Diocese do Porto propõe-se viver um ano singular, fortemente marcado pela celebração do Jubileu de 2025. Em comunhão com toda a Igreja, queremos fazer da celebração festiva do ano jubilar o nosso primeiro objetivo com vista a reanimar a esperança das pessoas e na obra de evangelização, ‘com todos e para o bem de todos’”, explicou D. Manuel Linda, bispo do Porto, esta segunda-feira, num vídeo de apresentação do Plano Diocesano de Pastoral 2024/2025.
A mensagem aos diocesanos é também assinada pelos bispos auxiliares do Porto – D. Joaquim Dionísio, D. Roberto Mariz e D. Vitorino Soares –, lembrando que o Papa Francisco desafia a “intensificar o processo sinodal e a promover uma cultura do cuidado”, desde o cuidado dos mais frágeis, ao cuidado da casa comum, os outros dois “grandes objetivos, que desdobram o primeiro”.
O Plano Diocesano do Porto apresenta várias ações pastorais para cada um dos três objetivos – 16 para celebrar o jubileu e 12 para reanimar a esperança; 13 para ‘desenhar a Igreja sinodal que Deus quer para o Porto’, como valorizar a iniciativa ‘Porto, que procuras’, destinada aos jovens e ao seu envolvimento no processo de escuta, e a inclusão das “mulheres nas instâncias de consulta e decisão”; e 10 ações para ‘uma Igreja mais ministerial’, e 15 para uma ‘cultura do cuidado’.
“As diversas ações pastorais propostas pretendem apenas ser um fermento de inspiração e de orientação para que caminhemos juntos na riqueza das diversas realidades eclesiais desta mesma diocese as suas paróquias, associações, movimentos e obras”, refere D. Manuel Linda, assinalando que ficarão “felizes se alguma proposta oferecer” às pessoas e às comunidades eclesiais “novas intuições, novos desafios e uma renovada esperança”.
O bispo do Porto indica que o PDP 2024/2025 “não é um caderno de encargos a cumprir”, pretende dar um lema, um mote, uma orientação comum e “uma unidade de ação Pastoral à diocese, na sua rica variedade poliédrica”.
A Diocese do Porto vai viver “um ano singular”, que se apresenta como “pausa fecunda no caminho, uma espécie de ano sabático” para “saborear os frutos do passado e do presente” e “implantar as sementes do futuro”.
A equipa de apoio à Coordenação Diocesana da Pastoral também aponta ‘tentações e caminhos para manter viva a esperança’ no PDP, e observa que antes de começarem o novo ano pastoral 2025, com o lema da esperança, “é necessário” estarem em alerta em relação a “algumas tentações contra a esperança, no campo pessoal e pastoral”, como “o pessimismo estéril, a nostalgia do passado”.
A Diocese do Porto concluiu, neste ano 2023/2024, o triénio pastoral ‘Juntos por um caminho novo’.
CB/OC