Jovens procuraram dar a conhecer o «rosto do seminário» junto das paróquias do interior e do litoral De 18 a 27 de Julho, o Algarve foi terra de descoberta para 15 jovens seminaristas durante umas férias missionárias, uma actividade todos os anos desenvolvida pelo Seminário de São José, em Faro. Esta é uma forma de dar a conhecer a realidade eclesial do território algarvio, cheio de contrastes que se entendem entre Vila Real de Santo António e a ponta de Sagres. Realidades de interior e litoral que ganham vida nos rostos concretos das pessoas nas paróquias e ao mesmo tempo “o rosto do Seminário”, explica à Agência ECCLESIA o Pe. Mário Rodrigues Sousa, Reitor do Seminário de São José, em Faro. Habitualmente a diocese do Algarve organiza uma oração pelas vocações nas várias paróquias algarvias, e este contacto próximo “possibilita conhecer as pessoas por quem se reza”, adianta o sacerdote. As experiências missionárias dos 15 jovens seminaristas foram bastante variadas. É importante reconhecer as necessidades das paróquias de destino, para que os seminaristas possam também ajudar nas diversas valências de catequese, acolitado, grupos corais e promovendo também encontros com os jovens e pessoas de terceira idade. “São momentos de encontro, partilha e de conhecimento”, sublinha o reitor do Seminário, proporcionados por um conhecimento entre os seminaristas e também com a população. Sagres, Vila do Bispo e Raposeira foram as localidades este ano eleitas para as férias missionárias. O Pe. Mário Rodrigues Sousa explica que esta zona equivale a “uma realidade pouco conhecida no dia a dia para quem habitualmente desenvolve a sua vida em Faro”. Esta experiência possibilita um conhecimento de um Algarve diferente, inclusive fora dos roteiros turísticos. O Reitor aponta a importância de estimular encontros entre os seminaristas e demais jovens algarvios. “Pelo contacto pessoal se desfazem preconceitos acerca do Seminário”, explica o Pe. Mário Sousa indicando que o cinema e a literatura veiculam mitos “desmistificados pelo contacto próximo com jovens normalíssimos”. Os 10 dias de missão são também uma mostra do trabalho sacerdotal e “elucidativos da diversidade do trabalho pastoral nas paróquias”. Uma actividade muito bem acolhida entre os seminaristas e nas várias comunidades “que ficam com uma referência mais próxima, afectiva e efectiva ao Seminário”.