Seminários em África estão a fechar as portas

Ajuda à Igreja que Sofre alerta para o forte impacto negativo nestas instituições da crise mundial A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) está a promover uma Campanha de Verão cujos resultados terão como objectivo manter abertos vários seminários que passam por dificuldades em África. Segundo comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a crise mundial, em particular no sector alimentar e dos combustíveis, tem tido um forte impacto neste campo, refere a secção portuguesa desta organização católica internacional. O Padre Kenneth Enang, reitor do seminário de Makurdi (Nigéria), confessou que já se viu obrigado a racionar os mantimentos dos seus quase 520 seminaristas, de 15 dioceses nigerianas, por causa dos “preços astronómicos” dos alimentos. Este é apenas um dos muitos seminários em África, que passam grandes dificuldades e que correm o risco de fechar as portas. A AIS tem feito um grande esforço para ajudar a manter abertos estes seminários, dado que a situação das instituições de ensino africanas está a tornar-se insustentável. A Presidente do Conselho de Administração da Fundação, Catarina Martins de Bettencourt, apela à generosidade dos benfeitores portugueses, reconhecendo que também estamos a passar por momentos muito difíceis no nosso país. O catálogo de Verão da Fundação AIS apresenta alguns produtos solidários, com destaque para a temática da Igreja na China, em particular o lançamento da obra “China. Não fechar os olhos”, da autoria do jornalista Octávio Carmo, sobre a situação dos católicos neste país. Como referido, todos os donativos recolhidos com esta Campanha de Verão serão canalizados para projectos de ajuda e manutenção dos seminários católicos mais carenciados do continente africano. AIS Em todo o mundo existem milhões de pessoas que sofrem perseguição religiosa. Ajudar quem passa por estas situações e informar a opinião pública sobre as mesmas tem sido o mote da acção da AIS, uma organização internacional sem fins lucrativos, dependente da Santa Sé, cujo objectivo é apoiar projectos pastorais nos países onde a Igreja Católica está em dificuldade. A Organização tem secretariados nacionais em dezassete países da Europa, na América e na Austrália, apoiando mais de cinco mil projectos todos os anos em cerca de 140 nações de todos os continentes.

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