Lisboa: «Economia de Francisco» convida a dar «Passos pela Paz»

Lisboa, 23 jul 2024 (Ecclesia) – O grupo ‘Economia de Francisco – Portugal’ (EoF Portugal) organiza, este sábado, dia 13 de julho, em Lisboa, uma caminhada pela paz, pretendendo percorrer quatro mil quilómetros (8 milhões de passos), a distância que separa Jerusalém da cidade de Assis (Itália).

A iniciativa insere-se na campanha internacional ‘Steps For Peace’ (Passos pela Paz), respondendo ao convite do Papa de “tomar medidas concretas para a paz”, e é inspirada em São Francisco que há 805 anos, em plena Quinta Cruzada, se deslocou ao Egito para visitar o Sultão Malik-al-Kamil.

“Em busca de alcançar a paz, Francisco chegou ao Cairo apenas ‘armado’ com a sua fé e vontade de dialogar. Atualmente, também vivemos num mundo onde a paz é um bem escasso e, por isso, inspirados por São Francisco, precisamos de procurar mantê-la”, explica uma nota enviada à Agência ECCLESIA.

O grupo ‘Economia de Francisco – Portugal’ explica que já estão contabilizados dois milhões de passos, no enanto são necessários mais para concluir o objetivo, e nesse sentido, lançam o convite a todos para se juntarem no próximo dia 13 de julho, em Lisboa.

As inscrições podem ser realizadas através de um formulário, disponível online.

Segundo informa a Economia de Francisco, a campanha ‘Passos para a Paz’ termina na primeira semana de setembro, quando os participantes da Escola Internacional de Verão da EoF caminham de Chiusi della Verna até ao Santuário de La Verna (Itália).

No final, uma delegação vai levar o cordão franciscano, presente no logotipo da EoF e que se torna símbolo de uma economia de paz construída através do diálogo, aos jovens de Jerusalém, “simplesmente para pedir a paz, com a pobreza de palavras e as estratégias diplomáticas que animavam Francisco há 800 anos, com a diplomacia de joelhos” que o Francisco de hoje pede.

“Assim, Assis, de cidade que nos chama a encontrarmo-nos para construir a paz, volta a ser uma cidade a partir da qual partimos para pedir a paz”, refere a Economia de Francisco.

LJ/OC