Banco Alimentar distinguido pela Gulbenkian

A instituição Portuguesa dos Bancos Alimentares contra a Fome foi distinguida na categoria Beneficência, nos prémios da Fundação Gulbenkian. A entrega dos primeiros Prémios Gulbenkian realiza-se hoje, 18 de Julho, às 18h00, no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian. Isabel Jonet, presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome considerou em declarações à agência Lusa que o Prémio Gulbenkian é um reconhecimento da actividade que tem sido feita de forma “estruturada e consistente” através da “mobilização colectiva”. “É um motivo de grande alegria. É um reconhecimento muito importante e dá-nos uma responsabilização acrescida”, afirmou Isabel Jonet, acrescentando que com este prémio o júri terá querido mostrar que os bancos alimentares são um “exemplo de mobilização colectiva”, através de voluntariado, em torno de “um ideal comum e que devia ser seguido”. O valor do prémio são 50 mil euros, destinados, segundo a Presidente ao investimento em melhoramentos dos bancos alimentares já existentes, à compra de equipamentos de refrigeração e em intervenções de higiene e segurança alimentar. Além disso poderá ainda ajudar à criação de novos bancos, como o que irá surgir brevemente na região de Braga. Isabel Jonet destacou que a Federação, que trabalha desde 1992, já abriu em Portugal 13 bancos alimentares que “têm estruturado uma rede de luta contra a pobreza e a fome”, apoiando 232 mil pessoas comprovadamente carenciadas e outras 1500 instituições. A Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Instituição Particular de Solidariedade Social criada em 1999, é responsável pela coordenação dos vários bancos alimentares que operam em Portugal, recolhendo, armazenando e distribuindo bens alimentares pelos mais necessitados. Esta rede de solidariedade abastece e apoia mais de 1400 instituições caritativas e humanitárias em Portugal, abrangendo mais de 219 mil pessoas carenciadas. Actualmente, as campanhas promovidas pelo Banco Alimentar mobilizam mais de 16 mil voluntários. O júri responsável pela decisão foi presidido por António Barreto e integrou Alexandre Castro Caldas, Cristina Louro, Daniel Sampaio e D. Manuel Clemente. Redacção/Lusa

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