Papa deixa mensagem ao G8

Bento XVI defendeu este Domingo que o G-8 tem de mostrar coragem na luta contra a pobreza, a fome, os aumentos da energia e dos alimentos. O Papa falava em Castel Gandolfo, nos arredores de Roma, em vésperas da abertura da cimeira do grupo dos sete países mais industrializados e da Rússia, que irá decorrer no Japão. Após a recitação do Angelus, o Papa referiu as “numerosas vozes” que se elevaram, nestes dias (nomeadamente das Conferências Episcopais dos países ali representados), para pedir que “se concretizem os compromissos assumidos nos anteriores encontros do G8 e se adoptem corajosamente todos as medidas necessárias para vencer os flagelos da pobreza extrema, da fome, das doenças, do analfabetismo, que afectam ainda grande parte da humanidade”. “Uno-me também eu a este premente apelo à solidariedade! Dirijo-me pois aos participantes no encontro de Hokkarido-Toyako, para que coloquem no centro das suas deliberações as necessidades das populações mais débeis e mais pobres, cuja vulnerabilidade se acentua hoje em dia devido às especulações e às turbulências financeiras, com os seus efeitos perversos sobre os preços da alimentação e da energia”, disse. “Faço votos de que generosidade e abertura de vistas ajudem a tomar decisões visando relançar um équo processo de desenvolvimento integral, que salvaguarde a dignidade humana”, acrescentou. Bento XVI contou com a presença, no pátio interior do Palácio de Castel Gandolfo, um grupo de crianças chinesas, que entoaram um canto em honra do Papa: “A vossa presença permite-se enviar votos de paz e de alegria a todos os outros meninos da China e do mundo”. “Amor, concórdia, harmonia e solidariedade são os valores que quereis promover na China e nos outros países do mundo. As crianças representam o futuro da família humana e são, portanto, chamados a título pleno a construir um mundo mais belo e mais humano”, afirmou. FOTO: Lusa

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