Ao longo de cinco sessões, vários casais jovens do arciprestado de Braga terminaram o curso de Planeamento Familiar Natural. Esta iniciativa teve início a 24 de Maio – contou com o testemunho dos casais que frequentaram o curso no ano anterior – abordou temas tais como a Fisiologia Masculina e Feminina, O Ciclo Feminino e a Ovulação, Fecundação, Gravidez e Parto, Métodos Artificiais e Naturais. Na última sessão de grupo houve avaliação, entrega de documentação, bibliografia específica e a recepção dos certificados de participação. A equipa do Serviço de Entreajuda e Documentação Conjugal (SEDC) “pôde presenciar o entusiasmo com que estes casais participaram nas sessões e foi criado um clima de entreajuda, de aprendizagem aprofundada e saíram com a convicção de que vale a pena apostar na qualidade da diferença” – sublinha um comunicado enviado à Agência ECCLESIA. Testemunho do casal Filipe Alves e Sónia Faria no final do curso O nosso conhecimento deste tipo de cursos de Planeamento Familiar Natural já vem desde há bastante tempo atrás, quando ainda namorávamos, pois, tanto eu como a Sónia, frequentamos durante vários anos na paróquia de Lomar, um Grupo de Jovens Católico, pertencente aos Jovens em Caminhada. Em algumas reuniões chegamos a abordar este tema e os animadores do grupo, já falavam na altura que havia cursos a nível da Diocese de Braga acerca desta temática para quem quisesse aprofundar os seus conhecimentos, posteriormente quando casasse. Foi-nos também referido, no Curso de Preparação para o Matrimónio em que participamos, que havia estes cursos em Braga, promovidos pelo Serviço de Entreajuda e Documentação Conjugal (SEDC). A ideia de participar num desses cursos ficou sempre na nossa cabeça, e um ano depois de termos casado, inscrevemo-nos, através do Monsenhor Moreno, para um curso que viesse a ser realizado. Felizmente, agora, já se realizam cursos todos os anos. Desde o início do nosso casamento, Maio de 2003, sempre utilizamos este método, porque, por uma primeira ordem de razão, pensamos que era o método mais saudável no que respeita à mulher (evitando a contracepção hormonal como a pílula, pois se virmos as suas bulas nas respectivas caixas, os efeitos secundários e as contra indicações são mais que muitas) e também porque confere ao acto sexual uma extrema naturalidade, portadora de imensa tranquilidade e felicidade a dois, sem qualquer tipo de barreiras. Ainda em consciência, e enquanto católicos, era o método com o qual mais nos identificamos. Portanto, quando começamos o curso as nossas expectativas eram aprofundar e melhorar os conhecimentos que já tínhamos sobre esta matéria (especialmente a Sónia que já possuía bons conhecimentos e tinha estudado bem esta temática), pois já usávamos este método, pensamos que com razoável sucesso: o filho que temos de 3 anos foi planeado. E valeu a pena as 12 horas gastas nas 5 sessões, porque ficamos ainda com mais informações sobre este tema, nomeadamente em alguns aspectos de aplicação prática deste método, dos quais não tínhamos conhecimento, o que melhorou imenso a nossa vivência conjugal. Aconselhamos a todas as pessoas que se informem, tal como nós fizemos, para que possam desfazer os mitos errados acerca do Método Natural de Planeamento Familiar, pelas razões já apontadas atrás e também por ser um método que, se for aplicado correctamente, tem uma segurança ao nível da laqueação, tal como já referiram as 12 universidades da Organização Mundial de Saúde (de referir que das 12 universidades da OMS, apenas uma é católica). Apontamos ainda um aspecto que achamos importante: um casal que queira utilizar este método, necessita que os dois estejam em perfeita sintonia, caso contrário torna-se difícil o seu sucesso. E não é isso mais um ponto a favor da felicidade conjugal?