A libertação de Ingrid Betancourt, refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) há seis anos, foi recebida pelo Papa e pelo Vaticano como “uma muito bela notícia que suscita muita satisfação e motivos de esperança, seja para as pessoas que sofreram, seja para o país, a Colômbia”. O comentário à operação do Exército colombiano foi feito pelo director dos serviços de informação do Vaticano, Pe. Federico Lombardi e publicado pela Rádio Vaticano. Para este responsável, a libertação da franco-colombiana Ingrid Betancourt, dois norte-americanos e 11 reféns colombianos das FARC é “um sinal de esperança para tantas outras pessoas no sentido da pacificação de um país que sofreu tanto com a violência”. “Esperamos ainda – continua o Pe. Lombardi – que todas as pessoas possam recuperar a liberdade e que a Colômbia possa esperar uma pacificação, um retorno a uma condição de vida mais livre da terrível violência que a está a atingir há muito tempo”. Bento XVI fez repetidos apelos pela libertação dos reféns da guerrilha colombiana e, em particular, de Betancourt. O pedido mais recente foi feito na Terça-feira, numa videomensagem enviada à Conferência Episcopal Colombiana.