Solidariedade: Sílvia Duarte correu 22 Km para ajudar o povo de Cabo Delgado

Aquela região moçambicana tem sido vítima de ataques terroristas há vários anos

Foto: Fundação AIS

Lisboa, 27 mai 2024 (Ecclesia) – Sílvia Duarte, uma cabeleireira de 56 anos, mostrou que a solidariedade não tem limites e correu 22 Km para ajudar o povo de Cabo Delgado, em Moçambique.

“Correu vinte e dois quilómetros para ajudar o povo sofrido de Cabo Delgado, em Moçambique, vítima de ataques terroristas desde há quase sete anos e correu também para ajudar a Fundação AIS na sua missão em favor dos cristãos perseguidos no mundo”, lê-se numa nota enviada à Agência ECCLESIA.

No final da prova, realizada este domingo, Sílvia Duarte disse que “cansada, mas feliz e foi maravilhoso ultrapassar aquela meta e perceber que consegui.”

Sílvia Duarte, casada, três filhos, é cabeleireira, tem um salão no Estoril, e desde há alguns anos que se dedica a correr por causas, por instituições meritórias, por pessoas que precisam de ajuda.

Desta vez, decidiu fazê-lo pela Fundação AIS e pelo povo sofredor de Cabo Delgado.

Tal como todos os outros homens e mulheres que participaram na prova, ia equipada a preceito, mas ela, além da T-Shirt com as cores da Fundação AIS, do cantil de água, do dorsal com o número 247, além de tudo isso, levava ainda ao pescoço um Terço já antigo, um Terço especial com mais de 70 anos que tinha pertencido à sua avó.

Procurou, com esta corrida, chamar também a atenção dos portugueses para a missão da Ajuda à Igreja que Sofre, de apoio aos cristãos perseguidos no mundo, e muito concretamente para a questão de Cabo Delgado.

Para a diretora do secretariado português da fundação pontifícia, o gesto de Sílvia Duarte merece o maior aplauso e mostra que todos podemos fazer sempre alguma coisa pelos que estão em maior sofrimento.

“A Fundação AIS está profundamente agradecida a Sílvia Duarte. Ela procurou, com este seu gesto, chamar a atenção da sociedade portuguesa para o drama humanitário que se está a viver no norte de Moçambique”, afirma Catarina Martins de Bettencourt.

“A corrida de Sílvia mostra que a solidariedade não tem limites, que há imensas maneiras de fazer o bem, de ajudar os outros, como é o caso, por exemplo, das populações de Cabo Delgado que passam por imensas necessidades e que são vítimas da tragédia do terrorismo”, acrescentou.

LFS

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Agência ECCLESIA

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