Vaticano: Papa elogia papel dos católicos na China, pedindo compromisso pela paz

Francisco denuncia «forças desumanas que parecem querer apressar o fim do mundo»

Foto: Vatican Media

Cidade do Vaticano, 21 mai 2024 (Ecclesia) – O Papa elogiou hoje o papel dos católicos na China, apelando à construção da paz perante a ameaça das guerras em todo o mundo.

“Aqueles que seguem Jesus amam a paz e estão ao lado daqueles que trabalham pela paz, numa altura em que vemos forças desumanas que parecem querer apressar o fim do mundo”, referiu, numa mensagem em vídeo dirigida aos participantes numa conferência sobre o ‘Concilium Sinense’, primeiro e único concílio da Igreja Católica na China.

A iniciativa decorre na Universidade Pontifícia Urbaniana, de Roma, com a presença dos cardeais Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, e Luis Antonio Tagle, pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização.

O Espírito Santo reuniu-os, fez crescer a harmonia entre eles, conduziu-os por caminhos que muitos deles não teriam imaginado, superando até a perplexidade e a resistência.

Francisco destacou que, nos últimos 100 anos, se abriram “novos caminhos para que a Igreja, incluindo a China católica, pudesse ter cada vez mais um rosto chinês”.

Os católicos chineses, em comunhão com o bispo de Roma, caminham no tempo presente. No contexto em que vivem, dão também testemunho da sua fé através das obras de misericórdia e de caridade, e no seu testemunho dão um contributo efetivo para a harmonia da convivência social, para a construção da casa comum”.

A mensagem conclui-se com a evocação da festa de Maria Auxiliadora, a 24 de maio, dia de oração pelos católicos na China e de peregrinação destes ao Santuário de Sheshan.

“Todos juntos, confiemos a Nossa Senhora Auxiliadora os nossos irmãos e irmãs na fé que estão na China, todo o povo chinês e todo o nosso pobre mundo, pedindo a sua intercessão, para que a paz vença sempre, em todo o lado”, apela Francisco.

OC

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