Lisboa: Patriarca defende família como «base da civilização» (c/vídeo)

D. Rui Valério presidiu a festa diocesana, no Parque Urbano de Miraflores

 

Lisboa, 19 mai 2024 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa defendeu, este sábado, que a família é a “base da civilização”, falando na festa diocesana que decorreu no Parque Urbano de Miraflores.

“A família é a célula da sociedade, é a base da civilização, é a raiz de cada um de nós. E por muito que se insista, quando se fala ou quando se escreve, que a família corresponde a um desejo inato do coração do homem e, portanto, corresponde ao processo natural do ser humano”, disse D. Rui Valério, na homilia da Missa conclusiva da Festa da Família 2024.

“Por muito que se insista, quando se fala ou quando se escreve, cara irmã e caro irmão, a família é uma realidade essencialmente sobrenatural. É um sacramento de presença de Deus e do amor de Deus no mundo, entre nós”, acrescentou, numa intervenção divulgada pelo Patriarcado de Lisboa.

Na Missa vespertina da Solenidade de Pentecostes, o responsável católico considerou que a família “é um laboratório do próprio Deus”.

“A família não é só um projeto que responde aos anseios, ao desejo, à estruturação de cada ser humano. A família é mais, é um oásis, é um laboratório do próprio Deus e da própria vida de Deus presente aqui, na terra”, indicou o patriarca de Lisboa.

A família é o principal antídoto contra o individualismo, a família é o principal remédio contra a cultura do descarte, contra a cultura da indiferença”.

A Festa da Família incluiu momentos de convívio e missa com bênção de casais jubilares, grávidas e crianças.

Na sua reflexão, D. Rui Valério lembrou o tema do encontro, ‘Família – Raízes da Esperança’.

“A primeira raiz que a família sugere, que a família germina é a raiz da unidade. Sim, família é o sacramento da unidade, de uma unidade entre os homens, entre pessoas, entre seres humanos”, observou.

“É uma união que não conhece a ânsia da conquista ou da posse, mas é uma união fundada na dádiva, na dádiva gratuita. O matrimónio e a família pertencem à gramática desta união, onde cada um é para o outro e não faz do outro uma propriedade sua”, acrescentou o patriarca de Lisboa.

Vamos louvar o Senhor! Porque nós próprios somos pedras vivas dessa vida divina no meio da sociedade e no meio da humanidade. Nós não só temos família, nós somos família. E somos família precisamente porque inundados interiormente por essa grandeza, por esse fogo, por esse sopro que é o próprio amor de Deus”.

Durante a Festa da Família 2024, 180 casais jubilares receberam a Bênção Patriarcal que celebra 10, 25, 50, 60 ou mais anos de casados em 2024.

OC

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Agência ECCLESIA

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