“Inclusão ou Exclusão? A pessoa com deficiência, no meio da cidade” De 25 a 28 de Novembro, irá decorrer, em Fátima, no Centro Pastoral Paulo VI, o XVII Encontro Nacional da Pastoral da Saúde. O tema de fundo, “Inclusão ou Exclusão? A pessoa com deficiência, no meio da cidade”, integra-se nas celebrações do Ano Europeu das Pessoas com Deficiência e não deixará de adiantar propostas pastorais que se dirijam a muitas pessoas que estejam esquecidas, marginalizadas ou até excluídas pela sociedade. Na sua mensagem para este Encontro, D. José Francisco Sanches Alves, Presidente da Comissão Episcopal de Acção Social e Caritativa, manifesta o desejo de que seja dado “um contributo significativo para a compreensão do fenómeno das deficiências e para a inclusão social das pessoas que são por elas afectadas”, enquanto recorda que a temática proposta e o elenco dois intervenientes, “todos eles de excepcional competência”, são disso forte garantia. Por sua vez, o Pe. Vítor Feytor Pinto, Coordenador da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde, lembra que em Portugal há 250 mil deficientes motores, 70 mil deficientes mentais, 140 mil deficientes sensoriais e 150 mil deficientes orgânicos, o que corresponde a seis por cento da população portuguesa. Por isso, recorda que o Ano Europeu das Pessoas com Deficiência pretende sensibilizar os cidadãos deficientes para os seus direitos, incentivar a reflexão e o debate sobre as medidas necessárias à promoção da igualdade de oportunidades das pessoas nessa situação. Também quer promover o intercâmbio de experiências em matéria de boas práticas na educação para a saúde e na assistência em todas as dificuldades, reforçar a cooperação entre todos os agentes e instituições e melhorar a comunicação científica. Com base nestes objectivos, espera-se que se inscrevam para este Encontro Nacional as instituições que trabalham com deficientes e se dedicam ao estudo desta problemática, desde IPSS a Misericórdias, Hospitais e Associações, Faculdades de Medicina e de Ciências da Saúde, até Escolas Superiores de Enfermagem. No entanto, a organização lembra que as comunidades paroquiais, congregações religiosas, estudantes deste área e voluntários deste sector, entre outros agentes vocacionados para o serviço com deficientes, devem marcar presença, empenhada, nesta iniciativa da Comissão Nacional da Pastoral da Saúde.
