Apesar das “dificuldades orçamentais”, ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, manifestou disponibilidade para trabalhar com a Igreja na área do Património. Na sessão de encerramento do I Conselho Nacional dos Bens Culturais da Igreja (19 de Junho), subordinada ao tema «Bens Culturais da Igreja ao serviço da sociedade», o ministro da cultura disse também “que devemos fazer um esforço para conservar o património”. “Não vai ser fácil para Portugal e para os restantes países do Sul lidar com preços de energia” – lamentou José António Pinto Ribeiro. No entanto, lembrou que o homem “não vive apenas da comida”. “Há o lado espiritual e da história que não devemos esquecer” – completou. Ao olhar para a sociedade portuguesa e para o património que esta possui, o ministro da Cultura apela à “revificação dos lugares”. Para que tal aconteça propõe o “envolvimento e chamamento das comunidades”. Depois de ouvir a leitura do comunicado final deste encontro realizado, em Lisboa, José António Pinto Ribeiro, mostrou-se “disponível para ajudar” nos objectivos propostos. Durante muito tempo “fomos inconscientes em relação ao património cultural” – disse D. José Policarpo, Patriarca de Lisboa, na sessão de encerramento. No entanto, “já despertámos para esta realidade”. Preservar o património cultural é “preservar Portugal” – concluiu.
