Bispos preocupados com o aumento dos casos de pobreza

Instituições da Igreja começam a sentir falta de capacidade de resposta aos pedidos de apoio A Igreja Católica voltou hoje a expressar a sua preocupação com o aumento do número de casos de pobreza em Portugal. Segundo Secretário em exercício da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Carlos Azevedo, há instituições da Igreja Católica que já não conseguem responder ao crescimento dos pedidos de apoio das famílias. “Sente-se junto dos centros sociais que há uma procura e sente-se também que estes já não capazes de responder a tantas solicitações. Por isso, as dioceses vão estar atentas – através da Caritas e de outros organismos que cada uma tem – para poder responder a essas solicitações, que têm crescido nos últimos tempos”, disse, no final da assembleia plenária extraordinária da CEP que decorreu esta Quinta-feira em Fátima. Este responsável explicou que, perante as situações de pobreza que existem em Portugal, “as dioceses incentivarão e reforçarão as suas instituições para que estejam atentas e respondam às necessidades que o país atravessa e às principais crises financeiras e económicas que algumas famílias suportam neste momento”. Para D. Carlos Azevedo, “a Igreja cumpre o seu papel, que é estar próxima das populações”. O Bispo Auxiliar de Lisboa disse ainda que, na sequência das jornadas episcopais que esta semana decorreram em Fátima com os trabalhos centrados nas questões da gestão, a CEP decidiu que, quer o funcionamento do seu secretariado-geral, quer as próprias assembleias plenárias dos bispos, passarão a contar com a “consulta de pessoas técnicas para cada um dos temas a abordar, bem como de contributos da reflexão com gestores e empresários”. Redacção/Lusa

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